Os
contratos negociados com milho em Chicago operam com baixa entre 1 e 2 cents, na
manhã desta quinta-feira, 18, a US$ 4,28/maio. Ontem, encerrou com queda de até
2 pontos nos principais vencimentos. Na BMF, a posição maio trabalha em R$
57,95 (-0,35%) e setembro R$ 59,50 (–).

Pesa
negativamente as boas chuvas em regiões produtoras nos EUA, especialmente em
focos em que produtores começavam a ficar preocupados por causa de seca. De
maneira geral, o clima vai bem por lá.

No
Brasil, o clima também melhorou, com aumento da umidade em extensas áreas.
Sabe-se, porém, que há locais onde a falta de chuvas ainda é preocupante e pode
acabar cortando a produtividade. Também há regiões em que estas chuvas chegaram
um tanto tarde e já existem perdas consolidadas. Mas, no cômputo geral, a
expectativa é de que uma boa safra está encaminhada.

Produção
chinesa

A
produção de milho na China é estimada pelo USDA em 296 milhões de toneladas na
temporada 2024/25 – um novo recorde. Há quatro ano, a produção era de 261 milhões.
O acentuado aumento de colheita tende a reduzir o interesse pelo produto
importado, inclusive do milho brasileiro, cuja participação vinha subindo nos
últimos tempos.

E
a alta repentina do câmbio faz com que o produto nacional se valorize,
exercendo suporte nas cotações em bolsa, especialmente na CBOT e,
consequentemente, na BMF. Isto acaba promovendo suporte para as indicações de
mercado físico.

Preços

No
oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 55,00/57,00 –
dependendo de prazos de pagamento e localização do lote. A forte alta da taxa
de câmbio deixa o mercado mais ativo, com vendedores aumentando as pedidas para
novas vendas. E o câmbio opera estável nesta manhã a R$ 5,24. Ontem, fechou em
R$ 5,242.

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