Em entrevista com Tucker Carlson na noite de terça-feira (17), Pavel Durov, cofundador e CEO do Telegram, revelou que mantém algumas centenas de milhões de dólares em moeda fiduciária ou Bitcoin (BTC) nos últimos 10 anos.
Questionado sobre a recusa do Telegram em aceitar financiamento de capital de risco, Durov reafirmou o desejo da empresa de permanecer autônoma. “Tenho algumas centenas de milhões de dólares em minha conta bancária ou em bitcoin há 10 anos e não faço nada com isso. Não possuo nenhum imóvel, jatos ou iates. Não acho que esse estilo de vida seja para mim. Gosto de me concentrar no que estamos fazendo com o Telegram”, declarou.
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Embora Durov não tenha especificado a divisão entre bitcoin e moeda tradicional, estimativas de 2023 apontam para um patrimônio líquido de US$ 17,5 bilhões, incluindo participações em bitcoin, toncoin e Telegram.
“Para mim, prefiro tomar decisões que influenciariam a forma como um bilhão de pessoas se comunicam, em vez de escolher a cor dos assentos da casa que só eu e meus parentes, provavelmente um grupo de amigos, veremos”, acrescentou.
A ideia do Telegram surgiu na Rússia, durante o período em que os irmãos Durov trabalhavam na rede social VK. “Achei que seria uma boa ideia criar um aplicativo de mensagens criptografado decentemente. Meu irmão, sendo o gênio que é, foi capaz de criar esse padrão de criptografia que usamos até hoje com pequenas alterações.”