Nesta terça-feira (16), o mercado de câmbio monitora os discursos de membros do comitê de política monetária dos Estados Unidos (FOMC), Willians e Barkin, e do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jefferson e Powell, um dia após ser divulgado o volume de vendas no varejo dos EUA, que veio com uma alta bem acima do esperado (4%).

Com isso, cresceu a probabilidade de não haver corte de juros por lá no curto prazo. 

Principalmente depois do discurso da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, ainda ontem, em que afirma ver progresso na inflação dos Estados Unidos, mas reitera que a alta de preços segue muito acima da meta, e que não há pressa para reduzir os juros, visto que a economia norte-americana segue aquecida e resiliente, com crescimento sólido e mercado de trabalho forte.

Ela destaca também que o Fed segue observando os desdobramentos recentes de dados econômicos e de conflitos geopolíticos, mas que, por ora, as tensões entre Israel e Irã parecem não respingar na inflação norte-americana.

 

Diante disso, na última segunda-feira (15), o dólar encerrou o dia em alta de 1,24%, cotado a R$ 5,185.

 

Na agenda econômica desta terça-feira (16), no Brasil, estão:

– 08:00 – IGP-10 de abril;
– 08:25 – Boletim Focus da semana;
– 10:15 – Monitor do PIB em fevereiro.

 

No exterior…

EUA

Na agenda econômica dos Estados Unidos da América (EUA) nesta terça-feira (16), está:

–     10:15 – Produção Industrial em março.

 

China

PIB – A economia da China cresceu mais do que se esperava no primeiro trimestre. Segundo o Escritório Nacional de Estatística, o PIB saltou 5,3% em relação aos primeiros três meses de 2023.

Economistas ouvidos pela Caixin e pela consultoria chinesa Wind esperavam um crescimento anualizado de 4,9%, enquanto analistas ouvidos pela agência Reuters apontavam 4,6%.

No trimestre anterior, fechando 2023, a expansão anualizada havia sido de 5,2%.

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