Conforme o desempenho negativo das ações da B3 (B3SA3) e o início de ano mais fraco para os volumes operacionais, o valuation da empresa, de acordo com o BTG Pactual, está começando a parecer atrativo. Soma-se a isso, o risco da concorrência, que os analistas da Ágora destacaram no relatório: “Os recentes anúncios públicos de players dispostos a ingressar no mercado de negociação e pós-negociação de valores mobiliários aumentaram a percepção de risco do mercado com relação à B3”.
E os dividendos da B3 (B3SA3)?
Antes de mais nada, a B3 distribuiu no último dia 5 de abril, os dividendos de R$ 0,06690029 por ação. Fora isso, depois de um início de ano fraco para os volumes, o valuation da B3 está começando a parecer atrativo após a recente queda das ações, conforme o BTG.
“É naturalmente muito difícil prever o momento exato, mas a combinação de expectativas pessimistas e um posicionamento reduzido (uma pesquisa recente que fizemos com clientes mostrou a B3 como um dos nomes mais “vendidos”) poderia significar espaço para as ações valorizarem, pois geralmente a companhia é vista como uma maneira muito direta e altamente líquida de se expor ao beta do Brasil em caso de melhorias no apetite ao risco do mercado”, comentam os analistas.
Por outro lado, a Ágora ressalta que pelo contexto de volumes ainda baixos no mercado à vista; aumento do ruído sobre a concorrência potencial; e menor alavancagem operacional do que outros players, rebaixou a recomendação das ações da B3 de Compra para Neutra, “pois acreditamos que seu a assimetria de risco parece pior no momento”.
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