À espera de um milagre, não literalmente, mas o tão aguardando início de corte dos juros nos Estados Unidos está cada vez mais sagrado. Mas calma, está mais perto de ver o anúncio do que se imaginou. Isso porque a economia dos EUA continua mostrando um ritmo de crescimento sólido, acompanhado de uma inflação mais volátil, mas que segue em trajetória de desaceleração. O Fomc, comitê do FED, segue no processo de construir a confiança para iniciar o ciclo de ajuste do posicionamento da política monetária e a comunicação recente, munido dos novos dados, reforça que o ciclo de cortes de juros começa neste ano.

Bem, aprofundando o assunto, o primeiro trimestre do ano encerrou com recordes renovados no exterior, com o S&P 500 apresentando seu melhor desempenho trimestral desde 2019, de novo, impulsionado pelo setor de tecnologia, principalmente as 7 Magníficas, e potencial da Inteligência Artificial.

No entanto, segundo relatório do Inter, vale ressaltar que, comparado ao observado no fim do ano passado, a curva de juros dos EUA corrigiu, com investidores reprecificando os cortes esperados para este ano, “conforme o risco de nova alta da inflação se renova com a economia ainda forte, o que deve exigir cautela quanto à flexibilização da política monetária. O cenário reforça uma visão mais branda à redução dos juros, com algumas casas, inclusive, apostando em apenas dois cortes do FED para este ano.”

Análises e recomendações para abril

Inter olha para a Europa

Os analistas do Inter mantêm certa exposição aos ativos internacionais de curto prazo, aproveitando das taxas mais altas em ativos de menor risco, mas seguem reforçando a recomendação de posicionamento em ativos de médio prazo, antecipando o movimento de queda nos juros previsto para junho.

“Já na renda variável, estamos mais otimistas com mercados desenvolvidos ex-EUA neste momento, com foco em Europa que mantém a tendência de alta intacta desde o ano passado. Quanto aos emergentes, seguimos apostando na recuperação da bolsa chinesa, principalmente após dados macro virem acima do esperado”, comentam.

Para investimentos alternativos, eles mantém a visão mais neutra para as commodities, com especial cautela ao minério de ferro, mas vemos com “mais otimismo o mercado residencial norte-americano e a retomada da demanda, conforme os juros das hipotecas passam a ceder, também antecipando o início do corte de juros nos Estados Unidos”.

BTG destaca setor financeiro

O BTG Pactual destaca no seu relatório BDR que segue trabalhando como um soft landing como cenário base à frente, acompanhado de uma queda moderada do juro real nos próximos meses. Também ressalta que a economia chinesa segue com crescimento mostrando uma composição mista, com a reunião de início de ano mostrando pouca inclinação para acelerar as políticas de estímulo, mantendo o nosso cenário base inalterado. 

Além disso, do ponto de vista técnico, os gestores institucionais estão alavancados em ações e aumentando a exposição em tecnologia nos portfólios. O setor ganhou participação nos portfólios de gestão ativa, totalizando 25,5% do total alocado dos gestores institucionais (+1,1% t/t). 

O Setor Financeiro segue sendo a principal escolha dos analistas do BTG, por causa do valuation atrativo e retorno sobre o patrimônio líquido acima da média histórica. Empresas: J.P Morgan (4%), Mastercard (5%), Stone (4%), Goldman Sachs (+3%), Progressive Corporation (3%) Alocação: 10,8% acima do BDRX (19% no total da carteira) Não temos exposição aos setores de serviços básicos e consumo não discricionário em nossa carteira recomendada de ações internacionais.

Recomendações: Microsoft  MSFT34; Apple  AAPL34; Nvidia  NVDC34; Alphabet  GOGL34; Amazon AMZO34; Meta Platforms  M1TA34; Eli Lilly LILY34; TSMC  TSMC34; JPMorgan JPMC34; Tesla  TSLA34; Exxon Mobil EXXO34; Mastercard MSCD34; Caterpillar CATP34  Goldman Sachs  GSGI34; Progressive Corporation  P1GR34; Rio Tinto  RIOT34; Fortinet F1TN34; Simon Property  SIMN34; Stone STOC31

As 7 Magníficas seguem carregando a bolsa, diz Guide

A bolsa americana segue sendo carregada pelas “7 Magnificas” (Apple, Microsoft, Google, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla), conforme a Guide e com a perspectiva de queda dos juros, este grupo de ações deve continuar tendo bom desempenho. 

Para os analistas é importante destacar que os resultados destas empresas têm sido fortes (principalmente Nvidia e Meta), o que também contribui para a alta do grupo.

Alterações – Estamos trocando Nike por ASML na carteira BDR, aumentando a exposição ao setor de tecnologia na carteira. A ASML é uma empresa que produz máquinas que produzem chips (máquinas de litografia). 

Recomendações: Apple (AAPL34); Amazon (AMZO34); Disney (CHVX34); Coca-Cola (COCA34); Mercado Libre (MELI34); Netflix (NFLX34); Microsoft (MSFT34); Asml (ASML34); NVIDIA (NVDC34); Walmart (WALM34)

Microsoft (MSFT34) sai da carteira da Genial, entra na da XP

De acordo com os analistas da Genial, o primeiro trimestre do ano terminou com o Ibovespa na lanterna em termos de desempenho, ficando atrás das principais bolsas do mundo e de seus pares emergentes. 

“Uma tempestade perfeita, envolvendo mudanças na condução da política monetária nos EUA e Brasil, riscos fiscais, e intervenções políticas, levou a uma fuga de investidores estrangeiros e colocou nossa bolsa em uma posição desfavorável. Apesar disso, acreditamos que ainda existem boas oportunidades de alocação, embora agora estejamos adotando uma postura mais conservadora diante deste novo cenário.”

Carteira  BDR 5+-  Com uma alta de 2,03% no mês de março, no mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho positivo de 4,04%. Até agora,  a carteira apresenta rentabilidade alta de 12,89% no ano, contra uma alta de 15,88%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de março, saíram as ações da Inter & Co (INBR32), Microsoft (MSFT34) e Visa (VISA34). Com Inclusão das ações da Aura 360 (AURA33), Coinbase Global (C2OI34) e Alphabet (GOGL34).

Recomendações: Amazon (AMZO34); Alphabet (GOGL34); Aura 360(AURA33); Coinbase Global (C2OI34), Berkshire Hathaway (BERK34)

Já a XP retirou Archer-Daniels-Midland e Johnson&Johnson da carteira para abril e incluiu Microsoft e UnitedHealth. 

Recomendações: Alibaba BABA34; ASML ASML34; BP B1PP34; JPMorgan Chase &Co JPMC34; Microsoft MSFT34; Newmont N1EM34; NextEra NEXT34; UnitedHealth UNHH34; Vodafone V1OD34; Warner Bros. Discovery W1BD34.

Acompanhe as recomendações e os preços alvos para os BDRs por aqui.

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