Mais uma vez o resultado da catarinense WEG (WEGE3) demonstra a solidez, força e credibilidade da empresa. Acima das expectativas, a receita líquida atingiu R$ 8,561 bilhões, ficando em linha com as estimativas da Ativa. A margem bruta cresceu 3,4 p.p. YoY acima do esperado, em 2,9 p.p., ficando em 33,7%. Já a margem Ebitda ficou em 21,4%, o lucro líquido foi impactado por incentivos fiscais, o que fez com que ele se expandisse em 43,1% YoY, atingindo R$ 1,745 bilhões.
Entretanto, segundo os analistas da Ativa, a recomendação é “neutra” porque mesmo apresentando bons números, superando estimativas, com surpresas positivas em sua rentabilidade, seu valuation ainda segue esticado.
Já para os analistas do BB Investimentos a recomendação é de “compra”. Para eles, a WEG passa por um momento de acomodação de expectativas por parte do mercado, especialmente para o curto prazo, com esperada desaceleração de crescimento em relação aos últimos anos, que foram, de fato, excepcionais para a companhia.
“Entretanto, apesar de compartilharmos a uma visão prospectiva de curto prazo mais modesta, acreditamos que a tese de investimento em WEG permanece sólida para o longo prazo, sustentada por suas vantagens competitivas, capacidade operacional e bom posicionamento para captura de futuras (e presentes) oportunidades no ambiente global de eficiência/transição energética e sustentabilidade, que, em nossa leitura, devem permear de forma progressivamente mais intensa o setor de bens de capital nos próximos anos.”
Destaques da WEG (WEGE3)
Houve crescimento de margens em todas as linhas, devido principalmente à acomodação de custos com matéria-prima, especialmente aço e cobre; ao melhor mix de produtos vendidos; e aos incentivos fiscais referentes à constituição de uma nova controlada na Suíça (não obstante, houve crescimento de margem líquida ainda que desconsiderado tal incentivo).
Crescimento de ROIC e geração robusta de caixa.
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