É claro que essas resoluções deram um sacode na dinâmica do mercado de Renda Fixa. Depois de um das alterações feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) por meio de resoluções em 1º de fevereiro, que restringe emissões de títulos isentos como LCIs, LIGs, CRIs e CRAs. Mas como ficou os investimentos em Renda Fixa? Se você é investidor, este texto é para você, até porque agora em 1º de março, uma nova resolução, de ajuste, foi divulgada.
Assim, a XP Investimentos elencou alguns impactos. Veja abaixo.
Renda Fixa: como estão os investimentos?
Emissões Bancárias:
LCIs e LCAs: As LCIs registraram aumento ano após ano no volume de estoque, principalmente após 2021 (cerca de R$ 110 bilhões ao ano), atingindo R$ 361 bilhões ao final de 2023. Em janeiro de 2024, a tendência permaneceu, com nova alta em janeiro para R$ 373 bilhões.
Já as LCAs, o volume de estoque também vinha apresentando alta consistente desde 2021 (cerca de R$ 150 bilhões ao ano), totalizando R$ 459 bilhões ao final de 2023, e R$ 478 bilhões em janeiro de 2024.
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Crédito Privado Isento:
CRIs e CRAs: O volume de estoque de CRIs e CRAs aumentou de forma relevante após 2020, com incremento de, em média, R$ 70 bilhões ao ano nos últimos dois anos.
Debêntures:
Mesmo ficando de fora das resoluções, as debêntures são o substituto mais natural para os CRIs e CRAs no âmbito da captação de recursos pelas empresas. Diferente do visto em janeiro de 2024 para CRIs e CRAs, o mês de fevereiro foi marcado pelo aumento de protocolos de novas emissões e debêntures junto à CVM, tendo atingido o 3º lugar nos últimos 14 meses. O valor total protocolado para novas emissões registrou mais de R$ 34 bilhões no período, o mais alto da série analisada.
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