Nesta quarta (06), a Casas Bahia (BHIA3) desvalorizou -14,14% no Ibovespa. Na mídia sobre investimentos, há o consenso de que a varejista (BHIA3) sofre para valorizar desde o processo de agrupamento de ações registrado no final de 2023. Na realidade, o histórico de cotação da companhia (BHIA3) no Google Finance informa o registro de quedas contínuas desde 2021. O que invalida a tese de que sofre em valorizar a partir do agrupamento de ações de 25 para 1. Para o especialista CGA/Anbima, Gustavo Guerses, a desvalorização das Casas Bahia (BHIA3) vem desde o processo de reestruturação, iniciado em 2021. “Pra se ter ideia, a empresa já trocou 3 vezes de nome. E consequentemente de código de ação (Ticker)”, exemplificou Guerses.

Impulsionada pelo Fed (Banco Central dos EUA) e a expectativa de corte nos juros por lá, o Ibovespa desta quarta (06) fechou em alta de 0,62% e destacou entre as altas o Carrefour (CRFB3) e a Raia Drogasil (RADL3), com respectivamente +4,22% e +2,52%.

Independente da causa para a baixa da Casas Bahia (BHIA3), o Clube Acionista apurou somente 3 analistas que recomendam a compra de ações da empresa no momento. Outros 9 avaliam como oportuna a venda de ativos e a maioria de 13 especialistas de bancos e corretoras sugerem manter na carteira. 

Hoje (07), uma ação da empresa (BHIA3) começa a sessão do Ibovespa negociada em R$ 8,32.

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