Essa é uma pergunta que você que investe em Renda Fixa deve estar se fazendo. A resposta é sim. Mesmo com o início do ciclo de queda da taxa de juros, a Selic, em agosto passado, a Renda Fixa não deixou de ser recomendada pelos analistas. Isso porque, mesmo com o quinto corte feito na última quarta (31) pelo Copom, de 0,5%, a taxa de 11,25% ainda é um número bem expressivo. Ou seja, os juros no Brasil ainda estão altos.
O economista e assessor de investimentos da WIT Invest Rodney Ribeiro ressalta que por aqui sempre haverá espaço para investir em Renda Fixa. Segundo ele “a questão é qual o melhor indexador a ser adotado, e o que é observado é que, por conta da queda da Selic, oportunidades como IPCA+ têm se tornado atrativas”.
No entanto, o economista sugere que antes de qualquer coisa, o investidor faça as seguintes perguntas:
Quanto tenho investido? Qual o valor que vou continuar investindo? Por quanto tempo vou continuar investindo? Qual a minha disposição ao risco?
“Essa última é importante porque muitos investidores conservadores vão se desenvolvendo e acabam migrando de um perfil conservador para um perfil moderado. Isso traz novas oportunidades de investimentos, tornando sua diversificação mais robusta e, portanto, menos volátil”, comenta Ribeiro.
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Corrobora com ele Ricardo Jorge, especialista em Renda Fixa da Quantzed. Seu posicionamento é que a taxa de juros ainda é muito alta, tanto a taxa de juros real quanto a taxa de juros nominal.
“A renda fixa em 2024 ainda vai continuar sendo uma boa opção de investimento, principalmente para aqueles investidores mais conservadores. Então, é claro que a gente não vai conseguir mais investimentos nas taxas que nós vimos em 2023, mas isso não significa que o nível atual deixe de ser interessante. Então, para aqueles investidores que procuram menos risco, a renda fixa ainda é a melhor opção”, afirma.
Selic deve impactar positivamente os FIIs de tijolo
Não é novidade que os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de tijolo apresentam um desempenho superior em cenários de redução das taxas de juros, em comparação com os fundos de CRIs.
Conforme Leonardo Garcia, analista de FIIs do Trix, para fevereiro, espera-se que esse padrão se mantenha, “considerando que os Fundos de tijolo continuam apresentando boas novidades e novas operações, enquanto os FIIs de recebíveis enfrentam pressões nos resultados devido ao baixo índice inflacionário”.
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