Conforme o encerramento da última semana, a curva de juros apresentou estabilidade nos vértices curtos e médios, enquanto a ponta longa registrou uma discreta queda. A expectativa do mercado na redução dos juros pelo Federal Reserve (Fed) em março impactou as tendências nos juros (inclinação da curva).
Entretanto, dados de inflação acima das expectativas nos EUA e Brasil amenizaram esse movimento. O IPCA de dezembro no Brasil superou expectativas, fechando 2023 em 4,6%, acima da meta (3,25%), mas dentro do intervalo de tolerância (até 4,75%).
Tendências nos Juros
Neste momento, o destaques fica para incertezas em torno da meta fiscal de 2024, medidas provisórias e próximos passos da política monetária nos EUA. A expectativa de redução dos juros nos EUA em março influencia a curva local, bem como os dados de inflação acima das expectativas não impedem a tendência de baixa.
Até o momento, conforme o Boletim Focus desta segunda-feira (15), a projeção para Selic em 2024 é de 9%. Contudo, já vemos analistas com projeções mais otimistas sinalizando a chance de 8,50%. Além disso, o boletim Focus ressalta um IPCA de 3,87%, PIB de 1,59% e Câmbio de R$4,95 para o final de 2024.
Portanto, fique atento para a decisão do Congresso sobre a Medida Provisória nº 1202/2023 para cumprimento da meta fiscal de 2024. Internacionalmente, atenção aos dados de atividade na zona do euro e China. O cenário geopolítico, como os ataques dos houthis, continua a influenciar os mercados.
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