A Petrobras (PETR4) anunciou que está avaliando uma proposta do fundo soberano de Abu Dhabi, representado pela Mubadala Capital, para parcerias estratégicas nas áreas de refino e combustíveis renováveis. Assim, a movimentação potencialmente resultaria na recompra pela Petrobras das participações da Mubadala na Refinaria de Mataripe (RefMat) e na Acelen Energia Renovável (Biorrefinaria).
A RefMat, localizada na Bahia, foi adquirida pela Mubadala em 2021 e tem capacidade para processar cerca de 300 mil barris diários de petróleo. Dessa forma, representando 14% da capacidade total de refino no Brasil.
Faixa de risco na Petrobras (PETR4)
A incerteza reside na intenção da Petrobras (PETR4): se buscará apenas participação ou se planeja retomar o controle total da refinaria.
A notícia é recebida com inquietação, especialmente no cenário político. A venda da RefMat é alvo de críticas do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, a reestatização dos ativos de refino é uma das bandeiras defendidas pelo atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A faixa de risco desta notícia envolve considerações políticas e estratégicas. Dessa forma, podendo impactar diretamente o curso das negociações e a trajetória da Petrobras no setor de refino. A valorização das ações da Petrobras (PETR4), mesmo após a notícia, demonstra otimismo do mercado, mas investidores precisam estar cientes das complexidades e possíveis desdobramentos.
Para investidores, é crucial monitorar como a empresa gerenciará essa situação, avaliar o impacto nas negociações e se preparar para volatilidade. O setor de refino é estratégico para a estatal, e mudanças significativas podem influenciar seu desempenho financeiro e a confiança do mercado.
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