O Ibovespa atingiu patamares históricos nesta semana superando os 131.000 pontos após as decisões do Copom e do Fed. As decisões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA impulsionam o principal índice acionário da Bolsa brasileira, com o Fed sinalizando o fim do aperto histórico e o Copom promovendo novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, fixando-a em 11,75% ao ano.
Assim, a fonte do impulso foi o discurso de Jerome Powell, chairman do Fed, que surpreende ao indicar que os juros atingiram o pico. Logicamente, ainda é preciso monitorar os dados econômicos para confirmar o cenário atualmente precificado com o “soft landing” (pouso suave da economia norte-americana).
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Novos gatilhos para o Ibovespa
O clima mais otimista globalmente contribui para a perspectiva de aceleração do corte da Selic em 2024 no Brasil, mas o risco fiscal é mencionado como uma preocupação.
Dessa forma, a reação do mercado passará a atentar-se aos eventos internos podendo balizar a tendência do índice. Como destaque, nesta sexta-feira, a Fitch reafirmou nota de crédito do Brasil em BB com perspectiva estável. Contudo, também destacou que há preocupações com a estabilidade fiscal no próximo ano, considerando a incerteza quanto à arrecadação e despesas públicas.
Aos investidores, a sugestão é manter-se atento aos desdobramentos do cenário fiscal no Brasil, considerando que ainda existe incerteza para o futuro. Dessa forma, aproveitar oportunidades em ações de setores resilientes, como o de óleo e gás, pode ser uma estratégia válida que aproveita os novos gatilhos do otimismo global e das decisões dos bancos centrais.
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