Esta semana, excepcionalmente, as dicas vêm de dois convidados, Dra. Sônia Ráo e Dr. José Barreto Netto, que nos brindaram que nos brindaram com as suas sugestões no fechamento do Mês da Consciência Negra. Nosso agradecimento especial por essa contribuição preciosa.
Recomendação de leitura:
ENTRE O ENCARDIDO, O BRANCO E O BRANQUÍSSIMO – Branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo – Autora: Lia Vainer Schucman
Indicação de leitura: Dra. Sônia Cochrane Ráo (Ráo & Lago Advogados)
Com o fim do mês em que celebramos as lutas e conquistas da população negra, importante ter em mente que o racismo precisa ser combatido todos os dias, o tempo todo. E que não basta, principalmente quando nos referimos à população branca, não ser racista: é fundamental ser antirracista. O livro sugerido aborda esse tema de uma perspectiva original, já que escrito por autora branca, paulista, psicóloga e economicamente privilegiada. Nas palavras do Ministro Silvio Almeida, a obra “apresenta a ideia de branquitude – a constituição subjetiva de indivíduos racializados como “brancos” – como um processo que, para além de contornos psíquicos, possui um enraizamento social, histórico e, portanto, político.”
Estranhos – Curta metragem
Indicação do filme: Dr. José Barreto Netto (José Barreto Advogados)
Ganhador do Oscar de “Melhor Curta Metragem”, em 2021, o filme trata do racismo da polícia. O curta mostra a angústia de um jovem negro que é diariamente perseguido pela polícia. Não importa qual seja seu comportamento, o jovem sempre é perseguido e sempre alvejado. O sistema tem o objetivo de destruí-lo. Uma situação sem saída, angustiante e revoltante. “Dois Estranhos” tenta nos dar uma visão sobre o que sente o jovem negro ao ter que, diariamente, enfrentar os olhares, as abordagens e o ódio da polícia racista. O filme está disponível na Netflix
Escravidão (trilogia) autor: Laurentino Gomes
Indicação: Dr. José Barreto Netto (José Barreto Advogados)
São inúmeros os malfeitos que compõem essa história de dor, sofrimento e desprezo envolvendo os cativos não apenas no Brasil, mas em outras partes do mundo. E o autor não poupa tinta para revirar o objeto de estudo do avesso, mostrando a gravidade do tema.
Alternando com maestria o tempo e as perspectivas da narrativa e veloz como um filme de ação, A era imoral é um épico que extrapola a Índia contemporânea ao desenvolver uma trama cujo motor são três dos mais básicos elementos de desejo no mundo moderno: riqueza, prazer e poder. Quem opera o centro de controle dessa máquina e seus tentáculos de influência é a família Wadia — amada por uns, odiada por outros, temida por todos —, ao redor da qual uma série de desgraças sucederá. Em meio a tudo isso, poderá a intrincada conexão entre Ajay, Sunny e Neda forjar uma rota de fuga? Ou será justamente o que apertará o gatilho de uma destruição irremediável?
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