No dinâmico cenário da tecnologia financeira, inovação e progresso são palavras-chave que impulsionam a evolução constante do setor. No entanto, ao analisarmos a composição da liderança nesse campo, fica evidente a necessidade de promover uma mudança significativa e inclusiva.
A presença feminina na administração de empresas de tecnologia financeira tem sido historicamente limitada, criando uma lacuna de representação que impacta não apenas a diversidade no local de trabalho, mas também a capacidade do setor em abraçar perspectivas diversas.
No contexto do setor financeiro, as CFOs (Chief Financial Officers) ainda não possuem representação significativa no país. No Brasil, há cerca de 1.500 mulheres com esse cargo. Para Taeli Klaumann (foto), CFO da Conta Simples, – referência em gestão de despesas, cartões corporativos conta de pagamento para empresas e startups no Brasil, com 44 mil clientes e mais de R$ 11 bilhões transacionados em 2022 – esses desafios sempre existiram dentro do setor financeiro, mas com o aumento da representatividade feminina na área mais profissionais estão conseguindo superá-lo e o próprio mercado está encontrando maneiras de viabilizar oportunidades para todos.
E para se ter uma ideia, segundo um levantamento feito pela McKinsey Study, as empresas com mulheres em posições de liderança veem um resultado operacional 48% maior e uma força de crescimento no faturamento 70% maior, quando comparado com a média da indústria.
A desigualdade de gênero na liderança
À medida que a tecnologia financeira continua a redefinir os padrões convencionais do setor, surge a necessidade premente de abordar a desigualdade de gênero na liderança. Muitas organizações estão implementando programas específicos para promover a liderança feminina, oferecendo treinamento, mentorias e oportunidades de networking que visam capacitar as mulheres para assumirem papéis de destaque.
“Quanto mais diversa uma organização, mais capaz ela se tornará de entender seu mercado endereçável, atrair profissionais e encontrar soluções criativas. A própria governança é fortalecida com os diferentes pontos de vista trazidos por essas líderes, que avaliam os riscos financeiros e estratégicos da companhia, ajudando o time a montar um planejamento de crescimento seguro e eficiente”, diz Taeli.
(Enviado por Motim)