Com turismo em tendência de alta, ações das empresas da Bolsa de Valores apresentam desempenho positivo e analistas voltam a comentar sobre as oportunidades no setor. Conforme o noticiário, o aumento expressivo no número de turistas internacionais no Brasil, atingiu 410 mil visitantes em outubro, sinalizando uma recuperação significativa do setor, aproximando-se dos níveis pré pandemia.
No entanto, essas aparentes oportunidades trazem consigo olhar cauteloso para os riscos de sazonalidade. Assim, sendo crucial que os investidores considerem esses fatores ao planejarem suas estratégias.
Para quem busca investir nas empresas ligadas aos fluxos de viagens, podemos citar a CVC (CVCB3), Azul (AZUL4), Gol (GOLL3) e Marcopolo (POMO4) de forma mais direta. Bem como, naquelas companhias impactadas com o aumento ou diminuição do consumo em e momentos de lazer, como a IMC Company (MEAL3), Ambev (ABEV3), Localiza (RENT3) e Movida (MOVI3).
O otimismo expresso pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reflete a confiança na retomada do turismo brasileiro. A previsão de encerrar o próximo ano de 6 milhões de visitantes é animadora, e os mais de R$ 24,6 bilhões injetados na economia até setembro evidenciam o impacto positivo desse influxo turístico.
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Estratégia com ações de turismo
Como sempre, é vital destacar os riscos indiretos a empresas ligadas ao setor turístico. Flutuações nas condições globais de saúde e instabilidades econômicas podem impactar os níveis de demanda do turismo. Além disso, devemos observar a estratégia adotada pela empresa para aproveitar o período, no qual muitas delas enfrentam o desafio da alta alavancagem e necessidade de redução de custos. Como por exemplo, a CVC (CVCB3) que ainda está em processo de retomada por melhores resultados trimestrais. Assim, os investidores devem permanecer vigilantes a esses fatores, ajustando suas carteiras conforme necessário.
A concentração significativa de visitantes argentinos merece atenção especial. Conforme a notícia, a inserção dos Estados Unidos como um dos principais visitantes é promissora, mas a dependência excessiva desse mercado também implica riscos. Portanto, questões geopolíticas, mudanças nas políticas de viagem e crises econômicas podem afetar diretamente o fluxo turístico. Dessa forma, é imperativo que os investidores ponderem a diversificação de seus portfólios para mitigar riscos concentrados.
A Embratur destaca a injeção expressiva de recursos na economia brasileira pelos turistas internacionais. Dessa forma, é imperativo que os investidores ponderem a diversificação de seus portfólios para mitigar riscos concentrados. Avaliando a sensibilidade desse setor aos fatores externos, junto com o monitoramento constante de indicadores econômicos.
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