Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi decidido cortar a taxa básica de juros colocando a Selic a 12,25. Assim, diversos investidores começaram a perguntar onde vale a pena colocar o dinheiro.

Conforme diversos analistas a modalidade da renda fixa ganhou atratividade nos últimos tempos (meses e anos) por conta dos altos rendimentos. Além disso, tirando dinheiro da renda variável, junto com Fundos de Investimentos e outras modalidades com investidores migrando seus investimentos para a renda fixa.

Dessa forma, se torna natural o questionamento se ainda vale a pena manter o dinheiro na renda fixa. Entretanto, a piora de cenário no exterior e os recentes riscos fiscais também adicionam dúvidas sobre qual é a melhor alocação no momento. Portanto, segundo especialistas, a renda fixa deve continuar atrativa por mais algum tempo, mesmo diante do ciclo de queda dos juros que hoje coloca a Selic a 12,25%. O patamar ainda oferece bons retornos, uma vez que a taxa supera a inflação que vem desacelerando ao longo dos meses.

Selic a 12,25%, até quando?

Conforme as falas do presidente do Banco Central, a tendência de queda para a Selic continua mesmo que em uma velocidade mais gradual. Dessa forma, reforçando que a renda fixa seguirá atraente por um tempo ainda maior.

Sob o mesmo ponto de vista, estará o CDI que acompanha o nível da Selic e envolve a referência para os títulos privados como, por exemplo, um CDB, LCI e LCA. Assim, mesmo com os cortes previstos para as próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), a rentabilidade continuará alta nos próximo 12 a 18 meses, sinaliza o consenso de mercado.

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Portanto, na avaliação da média dos especialistas (o consenso) o investidor deveria seguir olhando as oportunidades na renda fixa. Já para aqueles mais aderentes ao risco e com a possibilidade de deixar o dinheiro mais tempo parado, a renda variável está em níveis atrativos para entrar.

Entretanto, o posicionamento deve ser feito com cautela e de forma diversificada. Ou seja, em sintonia com as aplicações na renda fixa. Caso venhamos a ter uma piora no cenário externo e alguma chance de aumento do risco no quadro fiscal brasileiro, Bolsas podem passar por um período de desvalorização.

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