Na última década, e em especial após a pandemia de Covid-19, temos observado uma transformação do mundo corporativo em termos de cultura organizacional e valores. Publicações de pesquisas com base científica sobre o universo do trabalho revelam que à medida que a sociedade evolui e as demandas dos colaboradores se atualizam, as empresas têm percebido, cada vez mais, a importância da justiça social, no sentido de abarcar diferenças de gênero, etnia, orientação sexual, idade e crença religiosa. Além de englobar uma ampla variedade de experiências de vida, habilidades e perspectivas. 

Uma das maneiras mais notáveis pelas quais essa percepção tem se manifestado é a adoção de benefícios flexíveis (todas as vantagens extras que um funcionário recebe da empresa), que não apenas refletem a valorização da diversidade e ampliam o leque de opções para os colaboradores aproveitarem suas bonificações, mas também representam um modo de impulsionamento da produtividade. Soma-se ainda a satisfação desses colaboradores por meio de ações de reconhecimento.

Uma força de trabalho diversificada não só reflete a realidade da sociedade contemporânea, mas também enriquece a tomada de decisões, impulsiona a inovação e melhora a eficácia organizacional. No entanto, a diversidade por si só não é suficiente. Ela precisa ser acompanhada por inclusão genuína, o que significa criar um ambiente onde todas as vozes são ouvidas e todas as contribuições são valorizadas. É nesse contexto que os benefícios flexíveis entram em cena.

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Segundo o estudo da consultoria Deloitte, empresas que adotam benefícios flexíveis são duas vezes mais propensas a superar suas metas de desempenho financeiro. Isso pode ser atribuído à melhoria da satisfação dos colaboradores, que por sua vez aumenta o engajamento e a produtividade. Os benefícios flexíveis permitem que os funcionários escolham as opções que melhor se alinham às suas necessidades individuais, o que é particularmente crucial em uma força de trabalho diversa, onde as prioridades e circunstâncias podem variar amplamente. 

De acordo com a pesquisa da Society for Human Resource Management (SHRM), os próprios colaboradores concordam: 92% dos funcionários entrevistados ao longo do levantamento consideram os benefícios flexíveis como um fator importante em sua satisfação no trabalho. A satisfação dos colaboradores é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer organização nos dias de hoje. Funcionários satisfeitos tendem a ser mais engajados, dedicados e motivados, contribuindo diretamente para a produtividade e o sucesso a longo prazo da organização, mas, para que isso ocorra, é necessário que eles sintam que estão sendo vistos e ouvidos por seus gestores.

Por Matheus Moretti, Chief Growth Officer (CGO) da Niky

(Enviado por Alexandre Victor – assessor da Niky)