Quando a economia entra em recessão, alguns ativos são mais seguros do que outros conforme diversos analistas e estudos econômicos. Aqueles papéis em setores cíclicos, por exemplo, tendem a acompanhar o ciclo do mercado diante da maior sensibilidade ao cenário.

Entretanto, o mercado tem o costume de antecipar as coisas. Podemos dizer que a expectativa através do “medo” ou “excesso de entusiasmo” que move o mercado antes que um fato aconteça. Por exemplo, se você descobre que dentro de um mês faltará comida, o que você fará hoje? O natural seria fazer um estoque dos alimentos mais importantes. Isso na prática gera inflação antes mesmo do evento se confirmar.

Assim, eventos econômicos e notícias corporativas costumam antecipar alguns acontecimento. Como a curva de juros que tende a refletir a expectativa futura sobre um cenário econômico em relação ao crescimento, inflação, etc. A curva invertida, que são taxas curtas mais altas que as taxas longas, é algo que já se observa em diversos ciclos econômicos, sinalizando a possibilidade de recessão.

Esse comportamento mostra uma necessidade de subir das taxas de juros hoje, porém sinalizando que a economia não aguentará por muito tempo demandando de uma queda nas taxas no futuro. Isto é, haverá uma fraqueza econômica que levará aos baixos rendimentos no longo prazo.

Essa “previsão” futura nem sempre acontece de forma efetiva, contudo o medo tende a antecipar os movimentos do mercado e você investidor precisa estar com uma carteira para encarar a volatilidade. É impossível prever o momento ou a gravidade de uma potencial recessão. E, em muitos casos, quando ocorre você só descobre quando já está no fato, tendo que encarar baixo crescimento e menores expectativas de retorno.

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Dito isto, observar quais os tipos de investimentos que historicamente tiveram melhor desempenho durante as crises econômicas pode ajudá-lo a limitar alguns dos danos.

Investimentos em uma recessão

Do ponto de vista das classe de ativos, as ações de setores cíclicos, com alta alavancagem ou de baixa capitalização são geralmente um dos piores lugares para se estar durante uma recessão. A razão é simples: as recessões acontecem quando há um declínio na atividade econômica, que é normalmente acompanhado por tendências mais fracas no crescimento das receitas e dos lucros. À medida que as empresas produzem resultados menos favoráveis, os preços das suas ações geralmente sofrem.

Por outro lado, os títulos de renda fixa de longo prazo, fundos de dívidas e empresas que pagam dividendos são os ativos com condições de sofrer menos neste período. Dessa forma, o comportamento natural é a procura por ativos de menor risco e mais estáveis, consequentemente, passando por valorizações pela alta demanda. Outro ativo que entra em cena é o ouro, por suas características defensivas.

Entretanto, cabe ressaltar que o período se caracteriza muito por uma fase de acumulação, oportunizando investidores em montar posições de médio e longo prazo e a encontrar ativos de qualidade com preços mais baixos. Dado que os retornos do mercado em geral são geralmente negativos durante a recessão, as aplicações pós fixadas se tornam estratégicas para o investidor. Ou seja, a alta liquidez e o alto rendimento no curto prazo viabiliza a montagem de uma carteira diversificar entre faixa e parâmetros de entrada.

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