Com mais esse conflito em Israel, que ninguém sabe onde vai parar, causando muitas incertezas, vai levar os mercados financeiros do mundo a uma aversão ao risco, disse o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, à Suno. “Os mercados devem ter no radar que a resposta de Israel aos ataques do Hamas será forte e duradoura, incluindo uma invasão terrestre. As dúvidas pairam sobre eventual reação do Irã ao esforço de guerra israelense, o que pode levar a uma escalada das tensões geopolíticas e aumentar as incertezas sobre o desempenho da economia mundial”, disse.
Outra guerra fora das projeções
Em vista disso, pairam mais incertezas sobre os rumos da economia global. O especialista em investimentos do Acionista, Gustavo Guerses, que defende a diversificação como forma de proteger o dinheiro, comenta que em uma situação como essa, de conflito, a exemplo da Ucrânia, o ouro é o ativo de reserva patrimonial que se valoriza. Outra coisa, segundo ele, neste contexto, o mercado começa a ver a impressão de dinheiro, o que os EUA farão, como a Zona do Euro vai reagir. “A primeira medida é imprimir dinheiro, dólar, euro e isso é desvalorização, inflação, e vai comprometer as políticas monetárias futuras”, disse.
Como serão os últimos meses do ano? Difícil projetar.
Conheça o posicionamento dos gestores sobre o mercado, antes do conflito no Oriente Médio, no Clube Acionista. VEJA POR AQUI