Os últimos dois anos no Brasil contaram com uma série de acontecimentos políticos e econômicos. O saldo desse período é de que os brasileiros passaram a ser bem menos pessimistas com a economia do país. Em agosto de 2023, uma fatia de 43% da população acreditava que a inflação e o custo de vida iriam aumentar nos próximos seis meses. O percentual estava disparado em 80% em março de 2021, de modo que houve uma queda quase pela metade no período. É o que aponta a última rodada da pesquisa Radar Febraban, Pesquisa Febraban-Ipespe.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas, nas cinco regiões do País. Ainda de acordo com o estudo, 24% dos brasileiros acreditam que os dois indicadores econômicos devem se manter como estão e 30% apostam na queda.
“Os resultados dessa edição do Radar Febraban refletem em grande medida o ambiente econômico favorável apontado nas últimas avaliações e projeções divulgadas, que indicam desaceleração da inflação, redução da taxa de juros, queda do desemprego, aumento do consumo e adesão às medidas para redução do endividamento. O clima da opinião pública é impactado pelas boas notícias no front da economia”, analisa Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe.
O estudo ainda verificou que 40% dos brasileiros acreditam na queda do desemprego. Em março de 2021, essa fatia era de apenas 12%. Nos últimos dois anos, a perspectiva de perda de poder de compra entre a população também caiu de 64% para 34% dos brasileiros.
(Enviado por Agência Em Foco)