Quem lembra dos áureos tempos no horário nobre da TV quando surgia o rapazinho simpático perguntando: “quer pagar quanto?” e ter um “carnê” das Casas Bahia era tão comum quanto fazer um pix para pagar um cafezinho atualmente. Mas era o tempo em que o seu fundador, Samuel Klein, falecido em 2014, estava à frente dos negócios e as lojas cresciam de ponta a ponta do país. Poof! Atualmente a empresa é da Via Varejo (assim como Extra, Ponto Frio), que desde do dia 20 é Grupo Casas Bahia e seu ticker na B3 passou a ser BHIA3, depois dos resultados bem ruins no 2T23, e há quem diga que não sobreviverá.

Além disso, a Via/Grupo Casas Bahia está listada na Bolsa como uma empresa que atende aos critérios de sustentabilidade (IGPTW, ICO2 e ISE), o que faz dela uma Best in Class no segmento ESG do Acionista. E agora? Com os números apresentados, ela vai se manter neste patamar? 

De acordo com o Especialista em Investimentos do Acionista, Gustavo Guerses, um ponto de discussão das práticas ESG são os filtros. “Existem dois tipos: o filtro positivo que se traduz em um mandato de inclusão dos profissionais da área em incluir a empresa na lista quando a mesma atender aos requisitos; por outro lado o filtro negativa que é a obrigatoriedade de exclusão caso não se enquadre nos parâmetros”, explica.

Novo nome e novo código da ação: o Grupo Casas Bahia (BHIA3)

O que aconteceu? – Conforme o relatório da Genial, o Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou uma forte desalavancagem operacional, “guiado por uma base comparativa forte para lojas físicas junto a um cenário desafiador para o mix de vendas do 1P – com grande foco em vendas de produtos de linha branca e eletrônicos.”

Não bastasse, o digital recuou na mesma direção que o mercado (RB -2,4% a/a vs. -4,2% a/a Neotrust) e o faturamento de lojas físicas quase neutro na visão anual (RB +1,6% a/a; SSS de 0,6% a/a), a companhia consolidou uma receita líquida de R$ 7,48 bilhões (-2,1% a/a; -0,6% Est. Genial).

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