Depois de um agosto sem desgosto, pelo contrário, teve corte na Selic, arcabouço fiscal tramitando com sucesso, reforma tributária também (não com muito sucesso, mas está lá em discussão); o IFIX fechou positivo em 0,49%, quinto mês no azul e isso influi, claro, na estabilidade dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Salvo para os fundos seletos, de até 500 investidores que provavelmente serão taxados, de acordo com as novas regras tributárias. Bem, isso impacta uma parcela irrisória dos investidores, mas deixemos isso para o fim desta publicação.
Conforme os analistas da Mirae, o mês de agosto ficou marcado pelo período de férias nos países que fazem parte do hemisfério norte, o que tradicionalmente afeta a liquidez do mercado acionário global e, principalmente, a bolsa de valores. O Ibovespa, que encerrou com queda de 5,1% no mês e +5,47% no acumulado do ano, fechou aos 115,7 mil pontos.
Taxação de Fundos Imobiliários
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2024 apresentado em 31 de agosto, traz medidas para aumentar a arrecadação e zerar o déficit em 2024. Neste contexto, foi editada a MP 1.184 que incluiu a taxação de Fundos Fechados e outros Fundos de Investimentos a partir do ano que vem.
Segundo os analistas do BTG, o texto não deixa claro quais serão os critérios adotados para a comprovação da efetiva negociação dos fundos na Bolsa ou no mercado de balcão, o que deve ser discutido de forma mais aprofundada, uma vez que o texto não é definitivo, podendo ser alterado durante as discussões do projeto na Câmara e no Senado.
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