As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 31, à medida que o mercado digeriu dados mistos de inflação, atividade econômica, renda pessoal e emprego dos Estados Unidos, com sinalizações divergentes sobre o momento atual da economia americana. As ações de saúde ajudaram a pressionar os três principais índices de Wall Street.

O índice Dow Jones fechou com baixa de 0,48%, aos 34721,16 pontos; o S&P 500 perdeu 0,16% aos 4507,54 pontos; e o Nasdaq teve alta de 0,11%, aos 14034,97 pontos. No acumulado do mês, o índice Dow Jones, o S&P e o Nasdaq cederam 2,36%, 1,77% e 2,17%. Apesar disso, o Nasdaq acumula alta de cerca de 34% em 2023 até o momento, o melhor desempenho nos primeiros oito meses do ano desde 2003, de acordo com a Dow Jones Market Data.

Nesta sessão, os investidores acompanharam pela manhã números que mostraram modesta aceleração do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) em julho, dentro do previsto por analistas da FactSet. A renda pessoal veio levemente abaixo do esperado e os gastos com consumo tiveram alta maior que o projetado. Além disso, os pedidos semanais de auxílio-desemprego registraram queda e o PMI industrial de agosto subiu acima do esperado.

O presidente da distrital do Fed em Atlanta, Raphael Bostic, discursou defendendo uma postura cautelosa na política monetária, fala que corroborou a perspectiva de pausa no ciclo de aperto do BC americano. Os indicadores e a declaração do dirigente deram apoio às bolsas, mas o fôlego foi limitado e arrefeceu ao longo do dia, com o Dow Jones e o S&P 500 adentrando território negativo.

Em destaque, o papel da UnitedHealth Group teve o pior desempenho no Dow Jones, cedendo 3,04% . O setor de saúde foi o que mais caiu entre os 11 do S&P 500, em meio à notícia de que um número crescente de operadoras de hospital americanas está sob estresse financeiro diante da escassez de mão de obra, da alta inflação e do ressurgimento da covid-19.

Por outro lado, a American Depositary Receipt (ADR) do UBS Group ganhou 5,61% após publicação do seu primeiro balanço pós aquisição do Credit Suisse.

O índice Nasdaq, pesado em tecnologia, foi o único que encerrou no positivo. A Capital Economics acredita que o mercado acionário sofrerá pressão até o fim do ano a nível global, mas se recuperará de 2024 e 2025, enquanto o “entusiasmo com inteligência artificial (IA) alimenta uma bolha no mercado de ações”.

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