Lá em dezembro, quando o Ifix começou a desandar (assim entrou 2023), o Acionista destacava dois Fundos Imobiliários (FIIs) que entravam nas recomendações para tendências “futuras”. O BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), que é um desses fundos de lajes corporativas para investimentos em denominados “AAA” e o RBR Properties (RBRP11), fundo pulverizado e dividido em quatro principais nichos: ativos de tijolo, cotas de outros fundos imobiliários, e ativos em desenvolvimento e caixa. à época ainda foi ressaltado que se você ainda não havia ouvido falar deles, era melhor prestar atenção.

Bem, não erramos. Em junho voltamos a falar sobre a recuperação: “o setor vem se recuperando dos seus piores momentos, que foi o período do auge da pandemia, mas ainda é o setor mais descontado em relação ao valor patrimonial. No entanto, o home office já não impacta o dia a dia das lajes corporativas, visto que os ajustes de área e os modelos de trabalho parecem bem definidos e consolidados.” 

Corte da taxa Selic beneficia fundos de tijolo

Conforme publicação da Nord,  em meio à melhora do cenário macroeconômico, com corte de 0,50 ponto percentual da Selic, para 13,25% ao ano, e do mercado de crédito, o cenário está mais positivo para os fundos de tijolo neste segundo semestre. Isso porque com a redução dos juros, melhora o desempenho dos FIIs à medida que “os recursos alocados na renda fixa voltam gradualmente para ativos de risco em busca de uma melhor remuneração”.

Na visão dos analistas, “as classes de FIIs que podem melhor capturar esses movimentos são os FIIs de Tijolo e os Fundos de Fundos Imobiliários (FOFs) pela possibilidade de uma melhor precificação de seus ativos em função da queda dos juros”.

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