Muito antes da Inteligência Artificial ganhar os holofotes do mercado e dos especialistas da tecnologia, as gigantes do setor, conhecidas como “big techs”, vêm segurando os números positivos da bolsa dos EUA. Não obstante, três delas, lideram as recomendações de investimentos em BDRs para agosto. São verdadeiras “top picks” e o que estava sendo considerado uma possível bolha, pode ser que tenha que ser revisto.
Entretanto, sobre essa predominância na lista de recomendações, o especialista em investimentos do Acionista, Gustavo Guerses, questiona se isso é um bom sinal, “o mercado quer ficar com as grandes em busca de sobrevivência?”. De acordo com ele, “quando a crise pega no mercado, duas coisas costumam acontecer: o mais forte sobrevive e o que mais rápido se adapta é quem mais cresce”. Ora, ora, é esse o cenário da economia internacional? E as big techs são as sobreviventes, mas também as que mais crescem? O tempo dirá.
Big techs na ponta
Antes de mais nada, uma pitada sobre o mercado de ações nos EUA. Segundo William Castro, do Avenue Intelligence, 2023 tem sido favorável para o mercado de ações, com os quatro principais índices apresentando um desempenho positivo: Nasdaq 100 com um aumento de 33%, S&P 500 com uma alta de 17%, Russell 2000 com um crescimento de 10% e Dow Jones com um aumento de 6%.
Os resultados apresentados pelas companhias no 2T23, em sua maioria, surpreenderam positivamente, mas não pela frente da AI (como dissemos na linha 1 deste texto), mas sim pelo “avanço de receitas no core business das empresas, como serviços de nuvem e receitas com propaganda”.
Os analistas viram uma tendência de melhora no “top line” das empresas, que espelhou uma mudança no comportamento dos clientes, “antecipando um soft landing na economia norte-americana e voltando a investir no próprio negócio, a começar pela propaganda”. No entanto, as despesas aumentaram significativamente, logo com aumento dos investimentos no segmento de inteligência artificial que, aliás, “foi um dos pontos mal recebidos pelo mercado”.
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