Vale (VALE3) sendo Vale, a gigante que reserva potencial até quando os números não são robustos. Considerada uma excelente pagadora de dividendos, a “gigante do aço” Vale (VALE3) teve uma melhora nos resultados no segundo trimestre em comparação ao primeiro que, segundo analistas, foram decepcionantes. Mas nada, nada que diminuísse o otimismo e as recomendações de compra, como dissemos aqui em abril, na divulgação do 1T23.. Isso porque quando se fala em Vale, se fala em resultado operacional (Ebitda) em torno de US$ 4,1 bilhões, alta de 12% na comparação trimestral, embora com queda de 25% em base anual, mas em linha com o consenso.
Alguns comentários sobre a Vale (VALE3) e o potencial
“Os resultados mais baixos na comparação anual ocorreram, principalmente, devido a um desempenho mais fraco da divisão de ferrosos, com menor realização de preços e maiores custos, o que acabou ofuscando melhores volumes”, explicam os analistas do Itaú.
Essa melhora dos números, conforme o BTG Pactual, deve ajudar a melhorar a percepção do mercado sobre a tese. “Embora esperássemos um resultado melhor do custo caixa no trimestre (estável em US$ 23,5/t, impactado negativamente pela valorização do real). A empresa entregou uma geração de caixa (FCFE) de apenas US$ 776 milhões (yield anualizado de apenas 5%), impactada negativamente por um consumo de capital de giro e despesas elevadas em Brumadinho”, comentaram os analistas.