“A Conab está atenta às flutuações do mercado em todo o Brasil e quando o preço pago ao produtor é menor que o Preço Mínimo estabelecido, o Governo pode comprar e garantir renda aos produtores. É o que estamos fazendo agora com o milho a que se somam estes Estados”, afirmou o diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto.
Produtores de Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Tocantins continuam autorizados a fazer a venda de milho para o governo, acrescentou a Conab, lembrando ainda que a compra só será finalizada se o produto atender aos padrões exigidos pela companhia.
O limite de venda por produtor varia de acordo com o Estado. Em Mato Grosso, cada agricultor pode vender até 30 mil sacas para a estatal. Já em Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de 10 mil sacas, enquanto que nos demais estados, a aquisição está limitada a cerca de 3,3 mil sacas.
O cereal adquirido poderá ser estocado em armazéns próprios da Conab ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal. No caso do estado do Maranhão, o milho poderá ser acondicionado na unidade armazenadora (UA) da Companhia em Imperatriz. No Distrito Federal, na UA de Brasília, onde, nesse aspecto, há uma atuação interestadual, com atendimento a produtores do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.
Os interessados em vender o milho para a Conab devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a superintendência regional da Conab em seu estado para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais solicitados.