Acompanhar o mercado internacional, ainda mais nesses tempos em que tanto se falou em recessão nos EUA e Europa não é fácil, principalmente se for investidor em BDRs. Bem, pelo menos se vê a bonança depois da tempestade que começou ainda em 2022 e atravessou o primeiro semestre. Isso porque agora o monstro da recessão não tem mais chance de sair do armário, segundo analistas, está descartada essa possibilidade. Alívio? Sim, até porque o processo de desinflação parece ter começado de forma orquestrada.

A narrativa do mercado internacional

No último dia 10, o Departamento do Trabalho americano divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos: subiu 0,2% em julho, após uma alta de 0,2% em junho, segundo dados com ajuste sazonal. Assim, a inflação ficou em 3,2% no acumulado em 12 meses. Sem surpresas, o indicador ficou dentro do estimado pelo consenso Refinitiv de analistas, que apontava para alta de 0,2% na leitura mensal e inflação de 3,3% em 12 meses. O núcleo da inflação, que não considera as variações de alimentos e energia, subiu 0,2% no mês e 4,7% nos últimos 12 meses. Em junho, a taxa acumulada estava em 4,8%. O consenso Refinitiv previa variação mensal de 0,2% e anual de 4,8%, logo as medidas do núcleo ficaram dentro das estimativas.

De acordo com os analistas da Ágora, a narrativa de desinflação global tem se intensificado nas últimas semanas, ainda que a inflação de serviços permaneça resistente. “Este alívio de preços já era esperado, pois sabíamos que em 2023 haveria a reversão dos inúmeros choques que afetam a economia mundial desde o 2S19. Porém, após a reversão de todos os choques, a inflação poderá rodar mais próximo de 3 a 3,5% do que de 4 a 5%”, comentam.

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