Antes da Boletada traz de forma simples e descomplicada as perspectivas sobre o que vai acontecer no Day Trade nessa Segunda, 14 de agosto de 2023.

O que vai movimentar o mercado hoje: IBOV amarga a pior sequência dos últimos 25 anos!

O Índice Bovespa (IBOV) está enfrentando uma realidade preocupante, marcando a pior sequência de quedas dos últimos 25 anos. A situação é alarmante: desde o início de agosto, o índice não registrou nenhuma alta, resultando em uma sequência de desempenhos negativos. Apesar da natureza das quedas ser relativamente suave, com uma diminuição de apenas 0,24% na última sexta-feira, o IBOV encontra-se aos 118.065,14 pontos, com um volume financeiro de R$ 25,6 bilhões.

No panorama mensal, as perdas se acentuam, chegando a 3,18%. Entretanto, ao considerar o acumulado do ano, o IBOV ainda mantém ganhos de 7,59%, fornecendo algum alívio para investidores preocupados com essa tendência de declínio.

Um fator de preocupação adicional que contribui para a complexidade do cenário é a pressão para o aumento nos preços dos combustíveis. A alta do Brent, tem causado desconforto para o governo. Essa preocupação se justifica pelo fato de que o aumento nos preços dos combustíveis impacta diretamente e de maneira imediata o preço de praticamente todos os produtos. Como resultado, a retomada da inflação se torna uma perspectiva mais tangível.

Apesar dessa atmosfera desafiadora, é importante ressaltar que a temporada de balanços recente trouxe poucas surpresas negativas. Os números apresentados deixaram os investidores cautelosamente otimistas, sugerindo que a ameaça de uma recessão iminente pode ter sido afastada. Ainda assim, essa é uma indicação que merece ser observada com prudência, considerando os diversos elementos que compõem o panorama econômico atual.

Um tópico crucial que vem à tona é o fim do sistema rotativo no cartão de crédito. Essa mudança, embora já esperada, gerou um impacto significativo tanto para os bancos quanto para os varejistas. O sistema rotativo era uma fonte de receita relevante para os bancos e também impulsionava as vendas no varejo. Com essa alteração, teme-se que o consumo sofra um desaquecimento adicional. As empresas de varejo e os comércios eletrônicos, acostumados a oferecer parcelamentos sem juros, enfrentam uma nova realidade, o que levanta questionamentos sobre como essa mudança poderá moldar os hábitos de consumo da população e afetar os setores envolvidos.

No Mercado de Ações

No segundo trimestre, a M. Dias Branco registrou um lucro líquido de R$ 217,9 milhões, o que representa uma queda de 6,7% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, o Ebitda aumentou em 5,5%, atingindo R$ 376,8 milhões, enquanto a receita líquida apresentou um crescimento de 14,1%, totalizando R$ 2,849 bilhões. A Eletrobras anunciou a aprovação da avaliação para a incorporação da ELETROPAR, parte de um esforço de simplificação da estrutura societária e de governança. A Copel finalizou sua transformação em uma corporação sem acionista controlador, com o Estado do Paraná reduzindo sua participação com direito a voto de 69,66% para 32,32%. A Plano&Plano considera uma possível oferta pública de ações no valor aproximado de R$ 250 milhões, com a opção de um lote adicional de até R$ 250 milhões. O conselho da YDUQS aprovou a distribuição de R$ 80 milhões em dividendos, e a Alliança informou que a Lormont Participações adquiriu 30,68% do capital social em um leilão da OPA por alienação de controle. Além disso, a Associação Suíça de Proteção ao Investidor planeja entrar com ação em nome de investidores que sofreram perdas no resgate do Credit Suisse pelo UBS, e a Cleveland-Cliffs propôs a aquisição de 100% das ações em circulação da U.S. Steel.


Mário Vilas Boas, Analista CNPI-T 2817
*Dados extraídos do site investing aproximadamente às 06:45

Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, estadão, isto é dinheiro, investing.com, advfn.  

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