Coincidência ou não, o fato da catarinense multinacional WEG (WEGE3) estar há quase dois anos com suas ações em alta e neste 2T23, a acomodação nos preços das matérias-primas, principalmente aço e cobre e um mix diferente de vendas (melhora da margem bruta, para 33,7%), contribuíram mais uma vez para os números positivos. Seria isso responsável pela blindagem “weguiana”? Pode ser, porque desde a crise de 2020 em vista da pandemia, quando a ação chegou ao patamar de R$ 12, nunca mais a companhia sentiu o gosto de valer menos de R$ 20 no mercado de capitais. E não só no Brasil, a WEG está em alta também no exterior, parecendo que a tão falada crise global nem respinga na brasileira.

Ações em alta

Com um forte crescimento do EBITDA, este 2T23, divulgado em 19 de julho, a WEG registrou receita líquida de R$ 8,2 bilhões, EBITDA de R$ 1,8 bilhão e lucro líquido de R$ 1,4 bilhão. Segundo os analistas da Ágora, apesar das preocupações com a menor demanda nos mercados internacionais, a receita da empresa no mercado externo foi o destaque positivo do trimestre, crescendo 25% em um ano, com crescimento de 21% na América do Norte e 48% na Europa. 

Na conclusão dos analistas, a WEG deve continuar apresentando resultados fortes nos próximos trimestres, “impulsionados principalmente por uma boa carteira de pedidos voltada para produtos de ciclo longo”.

Saiba muito mais sobre a WEG: o que está por trás dessa blindagem, outros números, o que mudou em quase um ano, se vale a pena você investir. Tudo isso no Clube Acionista. VEJA AGORA

Publicidade

Onde investir neste fim de ano?

Veja as recomendações de diversos analistas em um só lugar.