“Mar calmo nunca fez bom marinheiro”. Mas investidores não querem ser marinheiros, o mercado muito menos. Melhor esquecer esse dito popular ultrapassado e partir para o que vem logo ali, o horizonte, e de preferência bem nítido. Depois de um primeiro semestre tumultuado, cheio de incertezas, julho começa com muitos encaminhamentos positivos na economia interna, principalmente, e uma certa estabilidade na externa, no clima o pior já passou.

A inflação nos EUA (e em boa parte do mundo) apresenta uma queda importante – o PCE de 12 meses saiu de um pico de 7% no meio do ano passado para 4,2% em março deste ano. Esse período foi caracterizado pela redução expressiva na inflação de bens (commodities inclusive), daí a queda no índice cheio. 

A visão dos gestores para o Brasil

“Se agora vamos para um período de estabilidade no custo global do dinheiro, com riscos extremos reduzidos, o mercado deve buscar alocar mais risco onde o ciclo de queda de juros está mais próximo. O Brasil, a priori, encaixa-se bem aí”, diz o gestor da Safira. Mês passado o Acionista já destacava que o Brasil estava na mira.

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