O projeto da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) para levar gás canalizado até o projeto de pelotização da Vale, no Maranhão, foi enquadrado no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi). A informação é do Ministério de Minas e Energia (MME), que vem tentando aumentar a oferta do insumo no País. Esta é a primeira vez que um projeto de gás canalizado de uma distribuidora é enquadrado no Reidi, segundo o MME.

O custo do projeto é estimado em R$ 70 milhões, e a previsão é de que esteja concluído em abril de 2024. O gás natural virá dos campos de produção da Eneva na bacia do Parnaíba e será fornecido na forma de Gás Natural Liquefeito (GNL) até as instalações da Vale.

Um dos maiores defensores do aumento da oferta de gás natural para a indústria, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o projeto se alinha com o programa “Gás para Empregar”, lançado por ele, e que segue o “Gás para Crescer” do governo anterior.

“Queremos incentivar e atrair novos investimentos privados, que trarão crescimento econômico e desenvolvimento, que é o desejo maior do presidente Lula”, declarou o ministro em nota.

Segundo o ministro, a permissão para o enquadramento desse tipo de projeto “é uma iniciativa que ampliará ainda mais as possibilidades de investimentos, gerando mais empregos e abrindo novos horizontes para nossas brasileiras e brasileiros”. Afirmou.

O suprimento do insumo para a Gasmar será feito pelo modal rodoviário, na forma de GNL, por meio de carretas criogênicas. Antes de ser enviado para consumo na planta da Vale, por meio do gasoduto, o GNL é convertido para o estado gasoso e passa por processos de adequação para distribuição. A produção de GNL é feita por meio do resfriamento do gás natural à temperatura criogênica (-162ºC), permitindo uma redução de volume em 600 vezes.

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