Investidores estão necessariamente vivendo sob circunstâncias às condições do momento. A forma como você encara essa realidade serve de guia para as suas decisões de investimentos. Nietzsche resume que “um homem é medido pelo tanto de verdade que pode tolerar”.

No mercado, a volatilidade é um instrumento da revelação da verdade.

O tema do momento é inflação e commodities. E amanhã, qual será?

Vivendo conforme a narrativa

A incerteza causa desconforto. Se observarmos com critério, talvez o motivo seja a necessidade de ter alguma esperança. Na busca por soluções, tendemos a acreditar em narrativas e histórias contidas em atalhos heurísticos. Mesmo que o passado possa ser reinterpretado, possivelmente, por unanimidade, há um consenso de que este não poderá ser mudado.

Temos o costume de voltar à acontecimentos com uma narrativa personalizada. A memória seletiva nos leva selecionar opiniões e esquecer alguns, erros e traumas, dando-lhes uma nova versão da história. 

Levando o tema aos investimentos, os participantes do mercado costumam superestimar algumas previsões ou criticá-las excessivamente por conta de algum resultado. Os mesmos que gostariam de investir melhor e procurar pela oportunidade.

Enquanto alguns estão estagnados na poupança com medo de mudar ou se sentindo velho e sem tempo para essa mudança, outros guardam cicatrizes do passado por terem perdido dinheiro na Bolsa.

Estudos afirmam que a armadilha da memória nos leva a lembrar mais facilmente de eventos externos que são “sobreavaliados”. Como exemplo, muitos tendem a recordar do crash da bolsa dos EUA em 1929, que deixou diversos ativos deprimidos por mais de 30 anos. 

A confusão entre correlação e causa também deriva de determinar possíveis acontecimentos com causas passadas. Como:

  • Acreditar que um quadro recessivo nos EUA irá ocorrer só porque no passado aconteceu, diante de situações semelhantes vividas hoje.

Mas que fiquei claro: O exemplo citado acima pode acontecer, mas não é porque algo aconteceu que derive dele o motivo do próximo movimento. Os motivos vão além de contextos históricos. 

O apego ao passado é o viés que inibe muitos investidores de conquistar bons retornos. Isso não significa que devemos esquecê-lo, mas sim, aprender com eles para buscar um futuro melhor.

Ajustado para as Ideias de Valor, busque melhorar o seu mapa de investimentos, trançando um caminho sólido à frente. O chamado “hindsight”, ou o viés de retrospectiva (seleção) é algo que você deverá combater, uma armadilha que se baseia em emoções ou lembranças do passado. Portanto, através de em projeções, análises e dados objetivos entre diversas fontes você conseguirá aperfeiçoar os seus passos futuros. 

Enquanto isso…

Guia para as decisões de investimentos

Conforme os analistas, percebo que há um consenso de que a Bolsa de Valores pode atingir suas máximas, os pós-fixados (renda fixa) seguem em níveis interessantes para se proteger e os FIIs ainda estão com bons descontos para quem gosta de renda e ganho de capital.

Entre muitas alternativas você sabe que os ambientes do Clube Acionistas são livres para visitação, todas as áreas para assinantes permitem que você prove por 10 dias grátis o segmento de sua preferência. Com frequência apresentamos publicações especiais com a cobertura das principais recomendações do momento.

As análises e carteiras recomendadas você acessa direto da fonte e o processo de seleção você pode conferir em nossos Guias que reúne a opinião consolidada conforme o Consenso do Mercado.

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte