A bola está rolando já faz um tempinho e o time WEG, que levantou a taça ano passado, conseguiu manter o desempenho no 1T23, reportando um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão. Os números do período ficaram em linha com o consenso, mas com destaques para a margem Ebitda de 21,9% (eficiência operacional) e ROIC (capital investido) que foi de 31,4%, com alta de 2,0 p.p. em relação ao 4T22.

WEG em linha com o consenso

A catarinense é fabricante mundial de equipamentos eletroeletrônicos e para o setor de energia e segundo a análise do Itaú, o resultado foi ajudado por uma surpresa positiva na margem Ebitda, “embora limitada por uma desaceleração nas receitas”.  De acordo com os analistas, é incerto se esta melhoria na produtividade é recorrente, mas parece que ao menos uma parcela pode sim ser estrutural, implicando num viés positivo. “Por outro lado, o menor nível de vendas pode ofuscar isto, caso represente um desaquecimento generalizado na demanda. Por ora, mantemos nossa recomendação de “compra”, com preço-alvo de R$ 44 ao fim de 2023.” 

Desde o começo do campeonato deste ano, a empresa investiu R$ 343,1 milhões em modernização e expansão da capacidade de produção no 1T23. E, conforme o BB, no Brasil, esses investimentos foram direcionados para expandir a capacidade de produção de motores industriais e de tração elétrica, além dos packs de bateria. Já no exterior, ampliou a capacidade de produção de motores e transformadores no México e aerogeradores na Índia.  Além disso, a WEG investiu R$ 223,4 milhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. 

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