A análise das condições da safra de verão e inverno 2022/2023 nas principais regiões produtoras revela que, no período de 1º a 21 de maio, houve um aumento no volume de precipitações nas regiões Norte e Sul do país. No caso da Região Norte, as condições climáticas favoreceram especialmente o desenvolvimento do milho segunda safra. Já na Região Sul, as chuvas que estiveram concentradas no estado do Rio Grande do Sul contribuíram para a recuperação do armazenamento hídrico no solo, sem prejudicar a colheita da soja e o preparo das áreas para a semeadura dos cultivos de inverno. Os dados constam no Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado na quinta-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o estudo, o tempo seco no Centro-Sul reduziu a umidade no solo, mas em outras regiões produtoras as temperaturas médias foram mais amenas e contribuíram para a menor evaporação. Esse fator possibilitou a manutenção da umidade no solo em níveis satisfatórios para a semeadura, o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra e de inverno na maior parte do país. Conforme observado no mês anterior, o déficit hídrico persistiu em áreas da Bahia e de Minas Gerais.

O acompanhamento do Índice de Vegetação dos principais estados produtores de milho segunda safra estão refletindo a normalidade no desenvolvimento das lavouras. Apesar do atraso na semeadura, o índice está evoluindo acima da safra anterior e da média histórica em praticamente todas as regiões.

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração da Conab com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de outros agentes que contribuem com os dados pesquisados em campo. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo, disponível no site da Companhia.

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