Nada de marolinha. A crise bancária dos EUA foi só um adereço da alegoria do cenário econômico que se desenha e que vai, sem dúvida, impactar o mundo. Isso porque outras questões muito além das altas de juros do FED e inflação serão responsáveis pelo caos, alertado há meses pelos economistas e analistas de mercado. A dívida dos EUA (mais de US$ 30 TRILHÕES), por exemplo, pode ser o estopim para uma “supercrise” se o país de Biden pensar na possibilidade de calote.
A recessão nos EUA
Conforme reportagem publicada na CNN, que ouviu especialistas econômicos, “uma recessão nos EUA está chegando no segundo semestre de 2023. Esse prazo começa em menos de três semanas a partir de agora (maio)”. O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, disse que há uma grande possibilidade de crise econômica dados os riscos que estão à frente, ele disse à Bloomberg News: “Eu aceitaria uma recessão leve com prazer”.
Segundo a CNN, por mais de um ano, CEOs, economistas, analistas e afins têm alertado para a crise, entretanto a economia, enquanto isso, permaneceu relativamente resiliente. Também não é de hoje que o Acionista traz aos seus leitores o que os principais analistas brasileiros têm dito: “a recessão dos EUA, a recessão global, vai chegar”.
Em 2022 a inflação nos EUA atingiu o pico em 40 anos, os preços da gasolina subiram, o sentimento do consumidor despencou e os mercados caíram 20% e o país conseguiu evitar uma recessão. “Esta foi a recessão potencial mais prevista na memória”, disse o presidente do Federal Reserve Bank de Richmond, Tom Barkin, em janeiro, conforme reportagem.
O Federal Reserve elevou as taxas seguidamente e rápido em 40 anos, e para os entendedores, a atual crise bancária regional dos EUA é um sinal de alerta precoce de estresse no sistema. Vale lembrar, que os próprios especialistas do FED previram em março que “os potenciais efeitos econômicos dos recentes desenvolvimentos do setor bancário” levariam a “uma leve recessão começando no final deste ano”, destaca a CNN.
