O que era uma possibilidade agora é praticamente uma certeza para os analistas: o bicho saiu do armário e atende por recessão. Pelo andar da carruagem, dos juros, da inflação, do consumo freado e alguns desafios em abril, maio não trará alento, ainda mais com o aumento da taxa de juros pelo FED nos EUA e BCE na Zona do Euro.

Entretanto, para uma parte dos entendedores de mercado, abril mostrou uma estabilização do estresse do setor bancário, com redução da demanda por liquidez pelas instituições de pequeno e grande porte, mas isso não descarta que até o fim do ano a recessão fará parte da vida de todo mundo.

A recessão é só um risco

Já a economia americana, segundo relatório do BTG Pactual, mostra resiliência no curto prazo, assim como o mercado de trabalho, ao passo que a inflação deu sinais melhores na ponta. “Ainda vemos um ambiente em que o Fed eleva a taxa de juros em maio e não sinaliza cortes nesse ano”, comentam os analistas.

Vale lembrar que os BDRs são impactados diretamente pela variação cambial, e, portanto, um cenário hipotético de queda do dólar frente ao real pode significar um prejuízo à rentabilidade. “Os BDRs/ETFs mais populares são referenciados a ativos negociados na bolsa americana. Uma eventual piora dos fundamentos da economia americana ou outros riscos típicos do mercado de ações podem afetar o retorno desses ativos”, afirmam os analistas da Ágora.

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