“Aguaceiro de março” por Gustavo Franco
O ano demorou a começar, tudo muito lento e hesitante, até que vieram as falas presidenciais sobre a política monetária e sobre o “cidadão” na presidência do Banco Central. Enquanto isso, novos ângulos para esses debates foram introduzidos por uma onda de encrencas bancárias do exterior, misturando-se a confusões corporativas locais, e o mês de março terminou com o anúncio do “arcabouço fiscal” no dia 30, última quinta-feira do mês, no final do expediente.
O comportamento dos spreads de crédito privado
Março começou com uma nuvem de incertezas no mercado de crédito, o que causou abertura geral nos spreads de crédito das debêntures. No entanto, após a retomada das emissões no mercado primário, o que ajudou a balizar os preços no mercado secundário, a abertura dos spreads de crédito apresentou notável desaceleração.
A volta dos escritórios no pós-pandemia
Enquanto os escritórios nos Estados Unidos ainda permanecem metade ocupados, espaços corporativos na Europa e Ásia voltam a ficar agitados. Países da Europa e da Ásia apresentam níveis de ocupação dos escritórios entre 70% e 110% se comparados com os níveis pré-pandêmicos, ou seja, em alguns casos, os escritórios estão sendo mais utilizados do que em 2019.
Um levantamento realizado ao fim de 2022 nos principais edifícios corporativos de São Paulo quis esclarecer quais as tendências dos maiores ocupantes da cidade. Os resultados são animadores. Ao menos 70% dos edifícios selecionados apresentavam um retorno ao presencial igual ou superior a 50%.
Distribuição de combustíveis
Nas últimas décadas, poucos setores tiveram mudanças tão radicais como as que aconteceram no setor de distribuição de combustíveis. Podemos definir os anos que vão de 2010 a 2017 como os melhores para as empresas que atuavam nesse segmento, no qual a média de retorno sobre o capital empregado das empresas era próxima a 25%.
Ocorre que, nos anos seguintes, devido principalmente à crise econômica e mudança na política monetária que levou à redução de demanda de combustíveis e ao desconto dos preços de petróleo no mercado internacional, a abertura do mercado brasileiro foi inevitável.
Asset Allocation
A alocação de ativos é um processo crítico na gestão de portfólios de investimento. Seu objetivo é equilibrar os investimentos, através da diversificação em diferentes tipos de ativos, buscando maximizar o retorno esperado para um determinado nível de risco. Além disso, a alocação de ativos cumpre um papel extremamente importante para que o investidor consiga nivelar seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo.
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