Segundo a ministra, o plano será levado para discussão em todas as capitais do País, com apresentação do documento também em uma plataforma digital para acompanhamento da sociedade.
Já no segundo semestre, disse Tebet, a pasta vai trabalhar no planejamento de longo prazo, com objetivos até 2040, já que o PPA é um planejamento de médio prazo.
Ao falar dos 100 primeiros dias do governo, Tebet usou a ilustração de um carro em movimento ao comentar que apenas um dos quatro pneus do País estava funcionando. Além de recriar o ministério do Planejamento, observou, foi necessário consertar “equívocos do passado”, referindo-se à revogação de medidas dos últimos quatro anos, como decretos de armamento, e “planejar o futuro”.
“Estamos atrasados em relação à iniciativa privada, nenhuma empresa tem sucesso sem planejamento estratégico”, frisou a ministra.
Durante o evento, a ministra recebeu do Movimento Brasil Competitivo (MBC) um documento com 300 propostas, entre medidas imediatas e prioritárias, que visam, em geral, melhorar os índices de desenvolvimento humano, de competitividade e de PIB per capita do Brasil.
Elaborado junto com a FGV a partir de agendas internacionais, setoriais, de governo e do Legislativo, além de consultas a especialistas e gestores, o documento foi entregue à ministra pelo empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho superior do MBC.
A organização é formada por empresas, lideranças empresariais, executivos e gestores públicos.