O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um aumento de 0,16% em fevereiro para uma elevação de 0,05% em março, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE. O grupo contribuiu com apenas 0,01 ponto porcentual para a taxa de 0,71% do IPCA do último mês.
O freio foi influenciado por nova desaceleração no custo da alimentação no domicílio (de alta de 0,04% em fevereiro para uma queda de 0,14% em março).
Houve queda mais intensa nos preços da batata-inglesa (-12,80%) e do óleo de soja (-4,01%), além de recuos na cebola (-7,23%), tomate (-4,02%) e carnes (-1,06%). Os preços das carnes já tinham recuado 1,22% em fevereiro, acumulando uma redução de 2,72% este ano.
“De maneira geral, principalmente tubérculos, legumes e frutas têm maior oferta, sim. Agora, na carne, tem questão de oferta e tem questão de menor demanda nesse período de quaresma pela carne vermelha”, afirmou Almeida.
Por outro lado, houve aumentos em março na cenoura (28,58%) e no ovo de galinha (7,64%). “Nessa época, existe um aumento sazonal de demanda, por conta da quaresma, por ovos e pescados”, apontou Almeida.
A alimentação fora do domicílio subiu 0,60% em março, depois da alta de 0,50% em fevereiro. O lanche aumentou 1,09% em março, e a refeição fora de casa ficou 0,41% mais cara.