Vamos rebobinar a fita para agosto do ano passado, quando a gaúcha que ganhou o mundo (tipo a ex-miss Ieda Maria Vargas) Gerdau (GGBR4) divulgava seus resultados do segundo trimestre de 2022. À época, destacamos aqui no Acionista que o futuro da empresa iria depender muito do mercado global.
Mais ou menos isso: É consenso que o caminho a ser trilhado pela gigante vai depender muito da situação global, sobretudo da conjuntura econômica tanto dos EUA quanto do Brasil, até por as operações da Gerdau(GGBR4) incluírem esses países.
Gerdau (GGBR4)
E mais, analistas da Genial afirmaram, daquela vez, que a empresa estava “um passo à frente dos demais” e explicaram os motivos: fortes números da unidade dos EUA, impulsionada sobretudo pela construção não-residencial, bons números da unidade brasileira e surpresas na operação sul americana.
Dito isso, os resultados que a empresa apresentou no dia 1º de março, o seu 4T22, nada mais é do que o retrato das análises e comentários que publicamos com exclusividade para os assinantes do Clube Acionista há sete meses. Agora, todos, mas todos os analistas das casas expuseram em seus relatórios que a Gerdau não surpreendeu no seu 4T “porque era esperada uma temporada fraca”.
Poucos números foram diferentes das estimativas e eles seguem com recomendação de compra. Logo, a gaúcha segue com a coroa. A parte boa é que os dividendos também foram anunciados: R$0,20 por ação para seus acionistas e a Met. Gerdau de R$ 0,10 por ação, que serão pagos ainda em março.
A empresa também divulgou, de acordo com o relatório do BTG Pactual, seu plano de capex para 2023 em R$ 5 bilhões, que não inclui seus investimentos no Gerdau Next, “pode ser o que falta contra o consenso de R$ 6 bilhões para o ano, mas ainda precisamos de mais clareza”, destaca o documento.