Mais de 70 milhões de clientes brasileiros levaram alguns sustos com o “roxinho” no segundo semestre do ano passado, quando o Nu comunicou que estava se retirando do país. Foi o suficiente para surgir boatos, incertezas e muito medo do que aconteceria com o dinheiro das pessoas, com as aplicações e investimentos. Praticamente um Deus, nos acuda! No entanto, logo a poeira deu uma abaixada porque muitas das fofocas eram infundadas ou mesmo não passaram de comunicados mal interpretados.
Nubank (NUBR33)
E nada como um dia após o outro, ou melhor, nada como um trimestre atrás do outro e pahhh, Nubank chega com um 4T que deixou muitos analistas e investidores boquiabertos. Simplesmente os números vieram acima estimativas do mercado, fazendo as ações saltarem +5% no after-market. “A fintech demonstra ter entendido o atual ambiente econômico inóspito e busca entrar em consonância com a demanda dos investidores de apresentar maior robustez financeira e lucros líquidos crescentes”, comentou a Corretora Avenue.
Em receitas foram US$ 1,45 bilhão vs. US$ 1,39 bilhão projetado pelos analistas; e o lucro por Ação, US$ 0,02 vs. US$ 0,02 estimados. O lucro líquido ajustado foi de US$ 133 milhões. E além do número positivo pelo segundo trimestre consecutivo, o ROE anualizado ficou 35%, um dos mais altos do setor. O volume de compras com cartão de crédito aumentou +54% no 4T e +73% no ano inteiro. A Nu Holding detém 12% de participação no mercado local de cartões de crédito em termos de volume de compras.