Por: Brasil Plural/Genial

Os resultados do 3° trimestre da Porto Seguro mostram que a luta para aumentar a receita, e melhorar a lucratividade continua.

O lucro líquido foi impulsionado por impostos corporativos menores, com a ajuda do corte regulatório de 45% para 40%. O lucro antes dos impostos (Ebitda) caiu 2% no trimestre e 11,4% no período. Está sendo feito um bom trabalho de gestão na diversificação do segmento de seguros de veículos, melhorando a eficiência de custos e desinvestindo em negócios que não geram lucro.

A unidade de automóveis segue na luta pelo crescimento. A questão principal é se a Porto se tornará mais agressiva nos próximos trimestres, negociando lucratividade por crescimento.

De fato, este trimestre mostrou os primeiros indicadores do que poderia ser o início de uma recuperação mais ampla do crescimento da receita líquida. Os prêmios brutos emitidos (GWP) cresceram 6,5% no trimestre, enquanto a receita total subiu para R$ 4,6 bilhões, depois de atingir R$ 4,3 bilhões no 2° trimestre.

Apesar do processo de recuperação de receita, a taxa de sinistralidade (a razão entre prêmios recebidos e indenizações pagas) se deteriorou 1,5% em relação ao trimestre anterior e 3,7% em relação a um ano antes.

O ambiente se torna cada vez mais complexo no ambiente competitivo atual. Mas, até o momento, os analistas da Brasil Plural mantêm a classificação da Porto como uma ação que deverá ter um desempenho acima da média, pensando mais na sua valorização atrativa do que por seus fundamentos favoráveis.

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