Mais do mesmo. É quase isso, em síntese, o posicionamento dos gestores para este mês. Passado o primeiro mês do novo governo, as melancias ainda estão se acomodando no caminhão aqui pelo Brasil, embora a taxa Selic ainda esteja salgada. Expectativas agora para a prioridade do presidente Lula que é a Reforma Tributária.
O receio de uma recessão nos EUA e a expectativa de uma postura menos agressiva do Fed nas próximas reuniões contribuíram para o desempenho positivo dos ativos de risco no primeiro mês do ano, com destaque para as bolsas. A expectativa de dados melhores da economia chinesa, consequência do relaxamento da política de tolerância zero contra o covid-19, também contribuiu para a valorização dos ativos, em especial os dos países emergentes.
No Brasil, apesar dos ruídos políticos, os ativos locais acompanharam os bons ventos externos e terminaram o mês no terreno positivo (bolsa e moeda). Exceção foram os juros, que fecharam o mês em alta devido à desancoragem.