E acrescentou: “Eu imagino que, no segundo semestre, com tudo dando certo no primeiro, poderemos endereçar outros assuntos.”
Durante o evento, Haddad disse que a reforma tributária tem o apoio de 27 governadores, citando que as desonerações feitas no passado afetaram profundamente as finanças estaduais.
Medidas de crédito
O ministro da Fazenda disse ainda que se comprometeu em levantar nos próximos 15 dias todas as iniciativas de crédito do Banco Central que estavam paradas no Executivo. A ideia é, até março, encaminhar tudo para a Casa Civil, que na sequência despachará ao Congresso.
“A notícia que recebi é de que várias iniciativas ficaram pelo caminho por questões formais”, declarou Haddad.
Após participar de reunião na Fiesp, o ministro disse a jornalistas que as medidas vão melhorar o ambiente de negócios no Brasil.
Arcabouço fiscal
Haddad preferiu não se antecipar sobre o novo arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos. Segundo ele, o ministério está, neste momento, consultando as pessoas, colhendo estudos internacionais de vários organismos. Posteriormente, a proposta será levada para discussão com os demais ministérios. “Se eu me antecipo, prejudico esse protocolo”, afirmou o ministro, ao justificar porque segue evasivo em relação ao tema.
Haddad frisou que todos os interlocutores com quem discute a nova regra reconhecem a necessidade de substituir a atual por uma regra mais crível e sustentável no longo prazo. “O diagnóstico entre economistas, para mim, está pacificado”, comentou o ministro.