FIIs começam o ano com boas perspectivas apesar da desaceleração global, do rombo da Americanas.

Os alicerces meio que assustaram no segundo semestre de 2022 com uma instabilidade do Ifix, principalmente ali em dezembro, com uma obra um tanto delicada do índice que deu uma caída ante meses anteriores. Mas nada que obrigasse a uma implosão das paredes já levantadas. Bem, isso porque depois de uma preocupante desvalorização em novembro (-4,15%), o Ifix se recuperou dos momentos mais complicados e fechou o ano estável.

Com o resultado mensal (0,0%) e após dois anos consecutivos de queda (-10,2% em 2020 e -2,3% em 2021), o índice finalizou o ano no positivo, com uma performance acumulada de 2,22%.Obra em pé para começar janeiro. Sobre a influência das Americanas, que anunciou um rombo de R$ 20 bilhões dia 11, é que a empresa é “cliente” de muitos desses fundos…

De acordo com o Inter, os FIIs acompanham o desempenho dos títulos do tesouro indexados ao IPCA (medido pelo índice IMA-B), ou seja, têm uma remuneração real compatível com o prêmio de risco em relação ao título do tesouro, mais a correção pela inflação. 

Segundo os analistas do Itaú BBA, as melhores performances do ano vieram dos fundos de shoppings e na sequência dos fundos de ativos financeiros. Na parte ruim, os fundos de lajes corporativas mostraram a pior performance em 2022.  Para 2023, os fundos de ativos financeiros seguem na preferência do Itaú, pois acreditam que eles devem continuar entregando yields mais atrativos e apresentando menor volatilidade em relação aos outros fundos imobiliários da indústria. 

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