Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva

Sabemos que uma das piores e mais nefastas doutrinas políticas é a do nacional socialismo. Chamamos por seus termos compostos “nacional socialismo”, no entanto, é uma forma amena de se mascarar o que no fundo é o mesmo que Nazismo. É uma doutrina criminosa. Fazer apologia ao nazismo é crime. O que não é crime lamentavelmente, é fazer apologia às doutrinas que criaram o nazismo, pois, ele é um tipo de socialismo, portanto, é mais um efeito do marxismo comunista, não temos dúvida disto.

Na época, a mídia propagandista, conseguiu falando mil mentiras transformá-las numa verdade, dizendo que o nazismo era uma doutrina boa, e que nada tinha que ver com o comunismo. Obstante, factualmente, a suposta verdade é uma afirmação falsa: “o comunismo é bom, e o nazismo é ruim”. São pai e filho, isso podemos comprovar lendo os documentos facilmente.

O termo nazismo vem do alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou seja, “Partido do nacional socialismo dos trabalhadores alemães”, que reunia – em tese – os “nazi”, isto é, os trabalhadores, supostamente para compor o seu quadro (embora a cúpula era cheia de “intelectuais” que pensavam na ideologia manipulando o povão por meio dela). Como dizia Marx: “a ideologia é uma inversão de ideias”. Mentir, inverter, falsear, enganar, distorcer, é próprio dos ideólogos políticos que querem o poder. Falavam (tal qual hoje falam), que é um partido de extrema direita, o antigo PT alemão, mas não, era um partido de base marxista, esquerdista, como o próprio nome fala, e como a doutrina básica do aludido expõe igualmente.

Como dissemos, é crime, a divulgação, proliferação, e o proselitismo nazista. Aqui não estamos louvando o termo, apenas explicando. As pesquisas que fizemos foram de algumas páginas e sites “proibidos” que traduzem literalmente o que é o nazismo. O seu conceito é simples: uma ideologia socialista, marxista, mas com conceitos mais radicais de política e economia, sendo originalmente teorizada por Gottfried Feder, um dos fundadores e autores do NSDAP (National Sozialistische Deustche Arbeite Partei ou partido do nacional socialismo dos trabalhadores alemães).

Outros autores atribuem as ideias nacionais socialistas a Joseph Goebbels, teórico e marqueteiro nazista, este tinha a função de fazer a lavagem cerebral por meio das campanhas públicas, políticas, e televisas, em favor do partido nazista, da ideologia nazista que estava com aparelhamento do Estado sendo ensinada nas escolas. Havia um cargo na Alemanha, o “ministério da propaganda”, que tinha a função de estabelecer o conteúdo socialista em toda a Alemanha; hoje o socialismo não precisa de ministérios, as próprias pessoas levadas pela lavagem cerebral, divulgam tais opiniões, embora o estilo de vida seja absolutamente diferente e discrepante das noções propaladas pela massa de manobra em quaisquer classes sociais. São massa de manobra e ao mesmo tempo o que Lenin chamava de “idiotas úteis”, porque 99% dos que divulgam o socialismo marxista, sequer têm estudos sérios sobre o assunto, em geral são imbecis, pois, falam do que não sabem e não estudaram para dizer, inclusive, algo que na prática da experiência deles mesmos não podem praticar.

Percebe-se que a propaganda nacional socialista era o forte para a manipulação, e transformava as pessoas em imbecis. O ideólogo Goebbells era o seu idealizador nas mídias, transparece que ele era satanista, pois suicidou com sua mulher depois de matar os seus filhos com cianeto; os satanistas suicidam e tentam o suicídio, além de matarem como se fosse coisa normal (a se mencionar os carrascos de Maximiliano Kolbe, que ao verem-no agonizar de fome, riram antes de darem a injeção letal em suas veias).  

O economista que realmente desenvolveu os “princípios” do nacional socialismo é Feder, todavia, todos estes princípios são falsos, sobretudo, aqui apenas os descreveremos, não aprofundaremos a crítica.

As obras de Feder são de cunho radical, alguns dos seus títulos são: “Manifesto para a quebra da escravidão financeira dos juros”, “Opondo-se aos credores financeiros: a luta para abolir a escravidão dos juros”, fora as obras específicas sobre o partido nazista. Atente-se que ele não tinha conhecimento lógico nenhum de economia e Contabilidade, senão não se oporia ao fenômeno natural do juro, e nem aos conceitos financeiros tradicionalmente estabelecidos e consagrados pela ciência.

Os “princípios” da ideologia no setor econômico eram os seguintes:

  1. Eliminação dos juros
  2. Eliminação da rentabilidade do capital
  3. Anticapitalismo
  4. Socialismo radical  
  5. Substituição do padrão-ouro para o padrão-trabalho
  6. Preconização do bem coletivo sobre o bem individual
  7. Comércio internacional com base no escambo (eliminação do lucro entre os países)
  8. Eliminação gradativa dos impostos
  9. Eliminação do conceito de Estado
  10. Eliminação dos padrões do consumo
  11. Um tipo de conduta preconceituosa (anti-semita, anti-americana, anti-protestante, anti-católica, anti-cristá, misógina, homofóbica, etc)
  12. Eliminação de todo tipo de globalização

Veja que são, no geral, princípios sem base contábil ou econômica, todavia, foram aplicados largamente na Alemanha ,embora o contador da Alemanha para manter a sua economia estável, que foi Eugen Schmalenbach, não os considerava em nada nas suas sugestões de gestão e nas suas teses. Eram princípios falsos e sem validade para a realidade social e econômica.

É toda uma ideia anticapitalista, antieconômica e socialista grave. A única coisa que parece uma contradição é a eliminação da taxação progressiva dos impostos, no entanto, ela pode ser entendida como a eliminação do Estado. Marx queria eliminar o Estado na última fase comunista, de tal sorte que todos fossem iguais; claro que esta ideia de quebra da ordem e da hierarquia não é buscar a igualdade, mas eliminar a estrutura do mundo, do cosmo, e da autoridade, completa subversão.

A doutrina nestes pontos pode se resumir, pois, ela possui um aspecto econômico, e um aspecto político. Nestes vamos resumir e frisar.

No aspecto político, sabemos que os problemas da mesma aplicação foram muito claros: controle social e perseguição humana.

Como os socialistas nacionais eram contra os juros, e os judeus aplicavam o comércio normalmente, os perseguiram socialmente. Davam uma intervenção a todos os que diferiam de suas ideias. Sabe-se que os alemães como eram godos, os nazistas tinham uma visão de raça pura, então começaram a produzir preconceitos a todos os que biologicamente eram diferentes, especialmente havia o preconceito com os judeus e semitas. Uma inveja e um ódio com a raça de Jesus. De tal forma que era uma doutrina satânica o nacional socialismo, gerando terrorismo à força, e destruição onde era aplicado.

Consequentemente seriam contra a todo estrangeiro, e as relações anacrônicas ou excepcionais humanas, como os homossexuais, os estéreis, e as raças diferentes como os negros, os asiáticos, os índios, etc.

No aspecto econômico a ideologia é contra todo tipo de usura, rentabilidade, comércio internacional, padrões de consumo, e globalização.

Percebe-se que a questão da usura é mal colocada e ainda contrária à noção econômica, e não foi o que na prática fizeram os nazistas, porque não conseguiram eliminar qualquer vestígio mínimo de lucro nas negociações do capital.

A globalização é uma condição natural da humanidade, é praticamente impossível conseguirmos destruir ou evitar o processo de vendas mundiais ou universais.

Os conceitos de rentabilidade, comércio internacional, e padrões de consumo não poderiam ser colocados como submissos ao Estado, porque eram conceitos técnicos e posições livres não podem ser controladas pelo poder público.

A visão coletiva é marxista, a mesma fascista, dos “feixes”, na qual temos a suposta colocação do “bem coletivo” sobre o individual, como se o “coletivo” fosse um ser ou uma força própria, sendo que é formado de singularidades e aspectos individuais.

 Por isto o modelo econômico nazista era um tipo de fascismo, o qual algumas empresas, empreiteiras, e de comércio, tinham relações de monopólio com o Estado e faziam corrupção. Então, sob esta pecha eles guiavam a economia geral. Um tipo de modelo que poucas empresas dominavam o mercado, sempre as que tinham finalidade no “bem coletivo” que seria o ideal partidário e comunista do partido nazista.

À época todos os nazistas eram comunistas, ou tinham relações diretas com o partido comunista. Eram anticapitalistas. Sabemos que a mídia comunista de Stalín divulgava e incentiva o nazismo em toda a Europa, inclusive o acordo Ribentropp-Molotov, foi um pacto de sangue para a invasão da Europa oriental ao leste pela Alemanha, e a oeste pela Rússia, com o interesse de domínio mundial na visão de domínio marxista. A nível histórico e partidário eram irmãos, embora no aspecto doutrinário o nazismo é socialismo, senão filho marxista inequivocadamente.

Entre posições econômicas, ilusórias, e fantasiadas, com a falta de raciocino lógico, a doutrina nazista, embora filha do comunismo, não prosperou economicamente porque o aspecto político era satânico, no entanto, hoje tratam da doutrina como um meio ainda de solução, só que sob outros nomes. Sabe-se que há âmbitos comunistas disfarçados que falam abertamente que é um tipo de socialismo; outros ainda dizem que o nazismo é conservador e liberal (totalmente falso), quando não corresponde com a doutrina “de direita” a favor da economia livre e do capital, sem intervenção direta na vida das pessoas. Para todos os ângulos, há quem imagine que os conceitos básicos da Contabilidade ou da economia poderiam ser governados pelo marxismo, ou pelo nazismo, quando na verdade, ou são óbices para a evolução social, ou complicam mais o problema da sociedade.

Sabemos que como a doutrina é criminosa e proibida, as pessoas não falam “nazismo”, os seus defensores colocam “nacional socialismo” que é o termo composto. Mas é a mesma coisa.

No Brasil ainda, os partidários das ideias nacionalistas socialistas, pensam que Getúlio Vargas, embora ela tenha sido meio fascista, foi o melhor guia presidencial do Brasil, quando na verdade tivemos outros grandes nomes da política, até mesmo no regime militar que eram muito superiores a Getúlio, e claro, dizer que ele era nazista não é totalmente verdadeiro. A doutrina getuliana era mesmo mista, também com aspectos do positivismo, e claro, muito pouco do liberalismo.

O nacional socialismo muito tem a ser condenado. Neste artigo apenas fizemos descrições. Nos outros faremos observações do que foi o processo de formação e propagação do nazismo, e claro, dos problemas da doutrina nacional socialista em sua aplicação. 

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