Confira a análise do BB Investimentos referente a Vale (VALE3) que faz parte da Seleção BB 2023. Dessa forma, os analistas do BB destacaram que a Vale continua avançando gradualmente em suas estratégias de aumento de segurança das operações. Todavia, a companhia também busca melhorias operacionais e ganhos de eficiência, e segue perseguindo a liderança da mineração de baixo carbono.

Vale (VALE3) segue buscando oportunidades

De acordo com o BB, a empresa segue intensificando as iniciativas para capturar oportunidades em minério de ferro e metais básicos nos próximos anos. Contudo, no segmento de minerais ferrosos, após reconhecer que os desafios para a reposição de capacidade operacional desde Brumadinho têm sido acima dos anteriormente estimados, a empresa revisou seu plano de retomada de capacidade para os próximos anos – o objetivo não será mais atingir as 400 Mtpa e sim focar cada vez mais em qualidade.

Conforme noticia o BB, no segmento de metais básicos, a Vale mostrou importantes avanços ao longo de 2022, tanto com relação a melhorias operacionais, como no processo de segregação do segmento visando o destravamento de valor.

Neste segundo ponto, a empresa segue se preparando para capturar o vasto potencial de crescimento da demanda de níquel e cobre nos próximos anos, puxada principalmente pelo avanço dos veículos elétricos e baterias. Para isso, tem buscado parceiros estratégicos com o objetivo de vender uma fatia minoritária visando capturar recursos e aproveitar a valorização futura do negócio, além de contribuir para acelerar a criação de valor. Além disso, segundo os analistas do BB, a projeção de lucros satisfatórios à frente traz perspectiva de dividendos consistentes, mantendo a companhia como uma forte pagadora de proventos

Riscos

Por fim, os analistas do BB identificaram alguns riscos no investimento:

(i) Desaceleração da atividade industrial global acima do esperado, sobretudo na China, afetando
a demanda de minério de ferro;

(ii) queda significativa nos preços de minério de ferro;

(iii) incrementos substanciais de custos de produção, incluindo os custos de carvão e logística;

(iv) insucesso no novo plano da retomada de capacidade produtiva de minério de ferro;

(v) falha em proceder com sua estratégia para os ativos de metais básicos;

(vi) quaisquer mudanças estruturais na dinâmica da indústria siderúrgica global, que ameace o mercado mundial de minério de ferro; e

(vii) novos eventos de rompimento de barragem ou novos passivos relacionados a Brumadinho ou
Samarco.

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