Confira a análise do BB Investimentos referente a SLC Agrícola (SLCE3) que faz parte da Seleção BB 2023. Dessa forma, os analistas do banco apostam que a SLC deve continuar se beneficiando de perspectivas favoráveis para o setor agrícola brasileiro.
Contudo, a companhia se destaca por sua elevada produtividade, eficiência operacional, estratégias bem sucedidas de hedge cambial e de commodities. Portanto, sua disciplina financeira e de capital, que poderão se traduzir em margens estáveis em 2023
SLC tem produtividade acima da média
De acordo com o BB, além do cenário favorável para o agronegócio, com o Brasil mantendo o protagonismo na comercialização mundial das principais culturas, a SLC possui diferenciais relevantes, como produtividade acima da média, mix de terras próprias e arrendadas e foco em tecnologia, entre outros, que têm suportado sua elevada eficiência operacional, em conjunto com suas estratégias bem sucedidas de hedge cambial e de commodities, antecipação de vendas e de compras de insumos, beneficiado seus resultados operacionais e financeiros dos últimos trimestres.
Segundo o BB, os preços do algodão dispararam no 1S22, acompanhando a elevação nos preços de petróleo e a restrição de oferta – houve quebra de safra em diversos países produtores, como EUA e Brasil. No entanto, o enfraquecimento da demanda, principalmente pela desaceleração econômica da China, levou a uma forte correção das cotações. Apesar das preocupações com relação ao cenário de menor crescimento global em 2023, os preços futuros da commodity indicam estabilidade no patamar de US$ 80/lb, próximo ao nível atual, sugerindo que a correção já está finalizando.
Riscos
Por fim, os analistas do BB identificaram alguns riscos no investimento:
(i) Perdas por condições climáticas adversas;
(ii) elevação substancial dos custos de produção ou
indisponibilidade de insumos;
(iii) queda nos preços de commodities acima das expectativas;
(iv) desaceleração acentuada do crescimento econômico mundial, impactando a demanda global por commodities agrícolas; e
(v) mudança significativa na taxa de câmbio, o que pode impactar a competitividade da companhia e as receitas de exportações.