Veja a análise da Guide Investimentos sobre a Petrobras (PETR4) que faz parte da Carteira Recomendada Top Picks de dezembro. Dessa forma, os analistas da corretora mantém a companhia no portfólio por acreditarem em bons resultados no curto prazo.

Petrobras (PETR4) é uma das maiores do mundo

De acordo com a Guide, a Petrobras é uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo. Em 2020 os campos operados pela companhia produziram 94,15% do petróleo e gás natural do Brasil, conforme dados da ANP. Contudo os analistas esperam a entrada em operação de novos poços a médio prazo, contribuindo para o aumento na produção.

Guide traz 3 destaques para o curto prazo:

(1) continuidade da venda de ativos não estratégicos;

(2) avanço do projeto de desinvestimento das refinarias;

(3) perspectiva de novos anúncios de dividendos.

Segundo a Guide, em março a estatal anunciou uma nova descoberta de petróleo no pré-sal, em um bloco com a BP Energy do Brasil, encontrada na parte sul da Bacia de Campos, no bloco Alto de Cabo Frio Central, a 230 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. Em maio observamos mais uma troca de comando da direção da empresa, com a substituição de José Mauro Ferreira Coelho por Caio Mario Paes de Andrade, dada a alta dos preços de combustíveis e lucro elevado no 1T22, que acabou chamando a atenção de políticos.

Bons resultados no 3T22

Conforme o relatório da Guide, no 3T22 a Petrobras divulgou resultados bons, mas em linha com o esperado em função dos preços altos do petróleo no mercado internacional e dos combustíveis no Brasil. A receita somou R$ 170 bilhões (+40% A/A), ficando em linha com o esperado. As vendas foram favorecidas pelo preço elevado do petróleo no período e também pelo real depreciado, que permitiu à Petrobras manter o preço elevado dos derivados no mercado interno. O EBITDA de R$ 92 bilhões (+44% A/A) também ficou em linha com o esperado.

A margem EBITDA diminuiu de 58% no 2T22 para 54% no 3T22 em função do aumento dos custos (principalmente com importação de petróleo e derivados) e em menor grau devido ao aumento de despesas operacionais. O lucro de R$ 46 bilhões (+166% A/A) também ficou em linha com o esperado.

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